Mangalarga Marchador

Top Marchador: a aurora da história da raça

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Confira a terceira reportagem especial da Revista Top Marchador em parceria com o portal Cavalus sobre a história do surgimento do Mangalarga Marchador

Antes de mais nada, o Marchador, antes de se transformar em Mangalarga, era um desbravador dos sertões. E assim foi desde o início da sua história. Afinal, começou no ciclo do ouro, do sangue e das lutas armadas pela posse das riquezas escondidas no solo de Minas Gerais.

Na Guerra dos Emboabas, quando paulistas e portugueses cruzaram armas pelo domínio das minas no interior, um bom cavalo Marchador valia uma libra de ouro apurado. Tal valor era pago em função do conforto no andamento, velocidade de galope e confiança no animal.

Depois do barulho da guerra, a terra disputada começou a devolver, com riquezas outras, a quem nela trabalhasse, sem que lhe adubasse com sangue. Com a força do café, arroz, milho, feijão, cana-de-açúcar, bovinos e equinos, Minas, sobretudo, começou a crescer.

Assim, o cavalo Marchador tornou-se ainda mais indispensável na abertura dessas terras montanhosas, sem estradas, pontes, ferrovias. Haja vista, ainda, que não havia nenhum rio navegável para ligar a nova província ao litoral.

Companheiro inseparável

Inegavelmente, o Marchador era o companheiro inseparável do fazendeiro no trabalho no campo e nas viagens pelo interior. Isso, principalmente, quando tinha negócios a tratar no mercado da comarca, em Ouro Preto, antiga Vila Rica, no porto, ou na corte do Príncipe Regente, na cidade do Rio de Janeiro. Nesta época, início do século XIX, começou no Sul de Minas a seleção da raça.

Pela segurança do andamento, o Marchador era, certamente, o cavalo predileto na fazenda para a lida do gado e nos pastos altos das serras que sempre caracterizam Minas Gerais. Nos dias santos, com sela, cabeçada e rédeas de níquel ou prata, era o cavalo escolhido para acompanhar a procissão em homenagem à padroeira da cidade.

Aos domingos, os parentes e os amigos reuniam-se cedo no terreiro, com o Mangalarga Marchador e o farejador paulista, para mais uma caçada ao veado campeiro. Aliás, esporte preferido por essa gente das Geraes.

Achado o rastro, avistada a caça, começava o tropel pelas chapadas, cruzando encostas das grotas, cortando cristas das serras, pelas veredas dos vales, através dos capões das matas, saltando pau, pedra e riacho. Mangalarga Marchador e veado campeiro – num duelo de agilidade, velocidade e resistência animal.

Vencida a caça, voltavam os cavaleiros, de rédeas frouxas e marchas suaves, os longos quilômetros percorridos a galope. Mal sabiam eles, cavalos e cavaleiros perdidos no longínquo sertão mineiro, a revolução que o andamento marchado iria causar.

Breve História do Cavalo Mangalarga Marchador

A principio, os primeiros cavalos que chegaram em terras do Sul de Minas não eram, certamente, marchadores. Quando a região foi desbravada para a agricultura e a pecuária, no século 18, depois da dramática fase da mineração, o homem das Geraes não estava à procura de um cavalo cômodo de sela.

Dessa forma, passado o ‘polígono do ouro e do sangue’ o faiscador, cansado de esperar pelo acaso, guardou a bateia e entregou-se ao cultivo da terra. E precisava, para esta nova empreitada, de um companheiro de trabalho dócil, forte e, sobretudo, disposto a carregar o fardo da abertura de um ‘novo mundo’ para a lavoura e o pasto.

Assim, acumulou-se na região uma cavalhada rústica de serviço. Os machos eram utilizados para o trabalho e as fêmeas para produzir burros. Inevitavelmente, em razão da sua origem ibérica, havia entre eles, como numa bateia de cascalho aurífero, alguns granetes de ouro, um ou outro animal marchador.

E a Capitania das Minas Gerais, fechada em suas montanhas, foi prosperando. Como produtora agropecuária, tornou-se, certamente, uma das bases da economia rural brasileira.

Conheça a história do surgimento do cavalo Mangalarga Marchador – Foto: Divulgação/Top Marchador

Único meio de transporte viável

Mas, apesar da sua crescente opulência, o povo sul-mineiro era isolado, sem vias naturais de acesso. Não havia rio navegável para servir de ligação entre o interior e as cidades do litoral. Nenhuma ferrovia que o ligasse à capital, na época Ouro Preto, ou à sede do governo imperial, o Rio de Janeiro.

O único meio de transporte viável, capaz de vencer as precárias estradas das serras, surradas pelas chuvas e desfiguradas pelos deslizamentos, era a tropa de burros e cavalos. É neste contexto histórico que podemos começar a vislumbrar a preferência dos habitantes destas terras por um cavalo forte, ágil e marchador.

Imagine o sucesso de um bom cavalo de marcha para o ‘novo’ homem das Geraes que, naquele momento, fazendeiro abastado, dependia exclusivamente do cavalo para se locomover dentro e fora da região serrana. 

Só dispondo do lombo do burro ou do cavalo como meio de transporte, não é difícil imaginar o fazendeiro rico investindo uma fortuna por um bom cavalo marchador. Portanto, a preocupação era conseguir cavalos prontos. Acima de tudo, bons de sela, cômodos e ligeiros.

Nesta época, José Frausino adquiriu um potro, chamado Fortuna, em alusão ao alto preço pago por ele. Há versões que nos contam que o preço pago pelo cavalo teria sido de 150$000. Outros informam que havia uma troca por 40 novilhas (R. Bortoni). Ao preço de 10 mil dólares, em 1828, não é por acaso o primeiro marchador a ser mencionado na história da raça chamar-se Fortuna.

O Mangalarga Marchador surgiu no Sul de Minas como uma necessidade do patrão. Formou-se, como raça, pela mão dos patriarcas de uma sociedade essencialmente equestre. Informação importante para a compreensão do sucesso do cavalo que se tornou a primeira raça brasileira verdadeiramente nacional.

O Cavalo Alter Real

Não se faz raça sem raça. Emílio Solanet atribuiu a origem do Mangalarga Marchador ao Andaluz. Já, D.B. Ribeiro, A. Cabrera e Guilherme Hermsdorff apresentam o cavalo Alter Real como básico na formação da raça.

Entretanto, estas posições não são hipologicamente conflitantes, pois o Alter Real é de origem Andaluza. Em minhas pesquisas étnicas realizadas na Coudelaria Real em Alter do Chão foi possível comprovar a ascendência genética do MM com o Alter Real, como divulguei no livro Os Cavalos da Vila Quixote.

No início do século 19, o Mangalarga Marchador era feio se comparado às raças tradicionais do Velho Mundo – Andaluz, Lusitano, Puro Sangue Inglês e Árabe.

De cabeça um tanto pesada, com resquício de subconvexidade, pescoço curto e de inserção baixa, garupa um tanto inclinada (R. Bortoni).

E o Mangalarga Marchador, feio mas útil, como o sapo nos contos de fadas, ficou a esperar o seu príncipe encantado para completar a sua metamorfose e transformar-se num belo cavalo de raça.

O príncipe chegou, um dia, melhor do que a encomenda, na forma do Imperador D. Pedro I. Conta a tradição que um prestigiado fazendeiro do Sul de Minas, Gabriel Francisco Junqueira, o Barão de Alfenas, recebeu do Imperador do Brasil um garanhão da raça Alter Real.

O cruzamento deste cavalo com éguas selecionadas em sua Fazenda Campo Alegre, deu início à raça Mangalarga Marchador (A História do Cavalo Mangalarga Marchador, ABCCMM).

A história de que D. Pedro presenteara o Barão de Alfenas com um garanhão Alter Real contém uma semente da verdade: a fusão dos primeiros animais marchadores com sangue Alter, por meio da Coudelaria Cachoeira do Campo, fundada por D. João VI, na Comarca de Cachoeira do Campo em Minas Gerais, realmente aconteceu.

História oficial

Vejamos o que diz a história oficial: ‘Por carta régia de 29 de julho de 1819, manda-se criar em Cachoeira do Campo, próximo a Ouro Preto, nos pastos do antigo quartel do Regimento de Dragões; o ‘Estabelecimento das Manadas Reais da Capitania de Minas’ – a Coudelaria Real de Cachoeira do Campo, destinada à seleção e melhoramento das raças cavalares.

Dos cruzamentos das raças importadas valem-se muito os criadores mineiros. Sobretudo com aqueles estabelecidos na Comarca do Rio das Mortes, centro criador de alto nível desta colônia.

A iniciativa de constituição de um campo de experimentação e melhoramento do cavalo encontra, em Minas Gerais, na primeira metade do século 19, fortes adeptos entre os criadores e proprietários sul-mineiros. A experiência da Coudelaria Cachoeira do Campo é reveladora e de grande expressão na história do Mangalarga Marchador.

É natural que D. João VI tenha se preocupado em fundar uma coudelaria para o melhoramento de cavalos no Brasil. Luccock, viajante inglês, descreve com horror a escolta que, de início, acompanhava em seus passeios a traquitana de D. João, que era composta de soldados montados em cavalos sem ferraduras, muitos mancos, cegos de um olho ou chaguentos.

Afinal, a Casa Ducal de Bragança, agora sediada no Rio de Janeiro, era a única corte europeia nas Américas e precisava de cavalos de qualidade para se fazer representar com dignidade ao povo e aos embaixadores e emissários estrangeiros que visitavam o Reino Unido do Brasil, Portugal e Algarves.

Origem da marcha

Mas a raça Alter Real não trouxe a marcha para o Mangalarga Marchador, nem a sua fusão com as éguas nativas resultou na marcha. O cavalo marchador existia na Europa à época da descoberta das Américas e chegou ao Brasil com os colonizadores portugueses.

No Sul de Minas já era objetivo de seleção dos fazendeiros, antes da chegada de D. João VI ao Brasil. O sangue Alter contribuiu, com as suas notáveis qualidades de conformação: o diagrama próximo do Andaluz, cabeça refinada com olhos bem separados, pescoço levemente arqueado, espádua longa, grande profundidade torácica, garupa musculosa e pernas particularmente fortes e de boa ossatura, além de uma inteligência e vivacidade características dos grandes cavalos de sela.

O Alter Real representou a melhora da conformação necessária para a transformação do cavalo mestiço em cavalo de raça. A raça Alter Real deu ao Mangalarga Marchador moderno o toque de nobreza para que a raça fosse digna do dignitário e abriu-lhe a porta para a corte imperial do Rio de Janeiro.

Alter Real – Foto: Divulgação/Top Marchador

A Coudelaria Real de Alter do Chão

A seleção do cavalo Alter Real em Portugal foi iniciada em 1748, por ordem régia de D. João V, em Vila Portel, na província portuguesa do Alentejo. O criatório foi transferido para Alter do Chão, em Porto Alegre, no ano de 1756. 

Dessa forma, a criação foi iniciada com 300 éguas Andaluzes, selecionadas em Jerez de La Frontera, o centro de reprodução equina mais importante da Espanha.

A Coudelaria Real de Alter do Chão se tornou tão bem-sucedida que passou a fornecer seus animais para o Manège Real de Lisboa, para apresentações de Alta Escola, semelhantes às da Escola Espanhola de Viena.

A raça foi também incorporada à corte inglesa. Assim, o Alter Real é hoje uma das raças utilizadas pela rainha Elizabeth II, nas cerimônias oficiais da Grã-Bretanha. Como indica o nome, o Alter Real foi desenvolvido para oferecer à realeza, numa moldura heroica e em espírito nobre e elegante, o cavalo perfeito para a refinada arte da equitação clássica.

Mas, no início do século 19, houve um desastre no glorioso percurso da raça. Na crise de 1807, que terminou com a invasão de Portugal por Napoleão, a Coudelaria Real de Alter do Chão foi saqueada pelas tropas de Napoleão e muitos dos animais foram roubados ou desapareceram.

Chegada de reprodutores ao Brasil

Mas o Príncipe Real, D. João VI, ao prover a segurança e a preservação da Família Real, como definiu o Marquês de Pombal, mandou vir para o Brasil, entre os seus mais valiosos tesouros, suas alfaias, baixelas, quadros, joias e biblioteca, alguns exemplares dos principais reprodutores e reprodutrizes da raça.

Bom cavaleiro e entusiasmado caçador, é certo que o príncipe não entregou de mão beijada ao ‘Corso’ todos os seus preciosos animais. A exemplo da raça Lipizzaner, que se refugiou na Hungria em 1805, D. João VI colocou a salvo, no Brasil, a sua família, a sua honra e alguns dos seus magníficos cavalos e éguas Alter Real.

Em 1834, a Coudelaria Real de Alter do Chão acabou sendo desativada. Mas, no final do século, a rainha Maria Pia reorganizou o criatório, introduzindo sangue inglês, normando, hanoveriano e, principalmente, árabe. Essas fusões foram malsucedidas e a raça praticamente arruinada. Foram preservados desta degradação genética os animais vindos para o Brasil, com a transferência da corte para o Rio de Janeiro em 1808.

Em 1932, o Ministério da Economia do regime republicano de Portugal, reativou a Coudelaria e reintroduziu o sangue Andaluz original. O resultado foi o ressurgimento do cavalo Alter Real de alta qualidade e hoje mundialmente prestigiado como um atleta particularmente vocacionado para as performances equestres. Quando visitei a Coudelaria, em 1998, durante os festejos de seus 250 anos, o governo português havia feito grandes investimentos na área zootécnica e na recuperação do centenário estabelecimento.

Alter Real – ficha zootécnica

Altura: entre 1,50m e 1,60m; pelagem: predominantemente castanha; conformação: a impressão geral é a do cavalo Andaluz. A cabeça é nobre e refinada, com olhos espaçados, perfil reto ou ligeiramente convexo; o pescoço arqueado, boa angulação de espádua, o corpo curto e o tórax profundo, a garupa musculosa e forte, cauda e crina abundante, pernas sólidas e com boa ossatura e tendões fortes. A raça é muito inteligente, corajosa e de grande agilidade. O temperamento é vivaz, a índole boa. São animais ótimos para qualquer disciplina equestre, mas são especialmente conhecidos como cavalos de Alta Escola.

Mangalarga Marchador no século 19

MM no Século 19 – o Apogeu

Estamos chegando à última década do século 19, o apogeu do cavalo e da cultura equestre em todo o mundo civilizado. O general L’Hotte, o melhor equitador da França, é écuyer-en-chef, mestre equitador, da Escola de Cavalaria de Saumur; o capitão Caprilli, o principal modernizador da equitação clássica, desenvolve o ‘assento adiantado’, na escola de Cavalaria de Pinnerollo, na Itália; o ‘venerável’ imperador Franz Joseph promove reprises equestres inesquecíveis na Escola Espanhola de Viena.

A Inglaterra, com a morte da rainha Vitória e a ascensão de Eduardo VII, entra numa roda-viva de pompa e circunstância equestre, com grandes desfiles de cavalaria nas cerimônias de coroação do seu monarca.

E, enquanto isso, na nova República do Brasil, o generalíssimo Manuel Deodoro da Fonseca governa. O cavalo marchador, já conhecido com o nome Mangalarga, tem grande prestígio, principalmente, no eixo econômico Rio/Minas.

Período efervescente este, do final do século. A política café-com-leite domina o cenário político nacional; Antônio Conselheiro prega nos sertões; Machado de Assis escreve um dos seus grandes contos, Quincas Borba, e assume como o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras.

Ruy Barbosa redige a 1ª Constituição da República; o genial Santos Dumont experimenta, em Paris, o seu ‘mais pesado do que o ar’, o Dumont 1 (precursor do famoso “14 Bis”) e cai de uma altura de 400 metros, mas sobrevive; Vital Brasil inventa um soro contra o veneno de cobra; Floriano Peixoto assume o governo, sufoca a Revolta da Armada, salva a Nova República e ganha do povo o cognome Marechal de Ferro.

Nestes dias também nasce na Fazenda Campo Lindo e chega na Fazenda Angahy, no Sul de Minas, dois reprodutores que representam a belle époque da raça Mangalarga Marchador: Bellini JB e Caxias I. E o cavalo Mangalarga Marchador é o Learjet do jet set da época, sendo muito admirado por onde passa, com sua postura altiva e seu andamento ‘aveludado’.

Fim de uma era

Mas, ainda na aurora do novo século, a lavoura e a pecuária começam a não ser mais a fonte de preocupações maiores do Estado, como já havia deixado de ser a mineração do ouro e das pedras preciosas no início do século anterior.

Quando Ruy Barbosa chama Juiz de Fora entusiasticamente de ‘Manchester Brasileira’, está decretado o fim de uma era. As estradas de ferro estão finalmente cruzando as Geraes. A nova capital do agora Estado de Minas, chamada de Belo Horizonte, está diretamente ligada ao Rio de Janeiro por via férrea.

Minas Gerais ingressa na era industrial e, com a fuga do capital e dos recursos humanos do interior para os grandes centros urbanos do Estado, começa o empobrecimento da sua economia rural.

Depois de algumas dezenas de anos do novo século, só restaram, como testemunhos do vigoroso ciclo agropecuário mineiro e fluminense, os solares e as casas-grandes decadentes, os terreiros e as tulhas de café em escombros e as palmeiras imperiais respeitosamente guardando as entradas das fazendas, últimos vestígios dos barões e dignitários extintos como os dinossauros da face da terra.

Sobreviveu, porém, nas montanhas do Sul do Estado, uma testemunha viva: o Mangalarga Marchador. Patrimônio genético que teria ainda, um dia, mais um importante papel a exercer no renascimento da economia rural do Estado de Minas Gerais, cinquenta anos depois.

Museu do Mangalarga Marchador Foto: Divulgação/Eugenio Sávio

Alfenas, o Barão

Desde o início do século 18, existem notícias esporádicas de cavalos marchadores em Minas Gerais. Mas de acordo com a história da raça, o Mangalarga Marchador só começa a ganhar nomes, datas e endereços no final daquele século.

A principio, o primeiro nome a aparecer foi o de Gabriel Francisco Junqueira. A primeira data foi a de seu nascimento, em 1782, e o primeiro endereço foi o da Fazenda Campo Alegre, distrito da Encruzilhada, hoje município de Cruzília, no Sul de Minas, onde Gabriel nasceu.

Gabriel Francisco Junqueira (1782-1868) é filho de João Francisco Junqueira (O Patriarca) que, vindo de Portugal, se instala como fazendeiro na Fazenda Campo Alegre, na Encruzilhada, então freguesia de Carrancas, região da Comarca do Rio das Mortes.

Em 1769, por concessão do governador da Capitania de Minas, João Francisco recebe carta de sesmaria da Fazenda Campo Alegre, fazenda que, pelas mãos do seu filho Gabriel, foi o centro de formação do Mangalarga Marchador.

A vida de Gabriel foi dedicada à fazenda, à política e ao Mangalarga Marchador. Na política, Gabriel foi comendador, vereador na Câmara Municipal da Villa de Santa Maria de Baependi e deputado por Minas Gerais. Liderou em 1842, aos 60 anos de idade, uma rebelião de liberais para livrar o regime da coação da oligarquia conservadora, a qual atraiçoava, em seu interesse, o país e o trono.

Coluna Junqueira

Na província de Minas, o movimento conquistou adeptos que acabaram formando a ‘coluna Junqueira’, com a participação de mais de mil homens, entre eles, grandes fazendeiros e comerciantes. Apesar das vitórias obtidas, o avanço do movimento é comprometido pelos erros e vacilações dos liberais.

Num processo inconsequente de marchas e contramarchas, os insurgentes terminam por ver desgastados seus recursos, cedendo, por fim, à reação governista. Ou seja, a ‘coluna Junqueira’ se rende na Villa de Baependi, é desbaratada e seus líderes presos.

Mas Gabriel, numa demonstração de grande habilidade política, dote natural de seus conterrâneos mineiros, é anistiado e, ainda, agraciado com o título de Barão de Alfenas, em 1866, seis anos depois.

Como criador de cavalos, o Barão de Alfenas se utilizou grandemente dos reprodutores cedidos pela Coudelaria Cachoeira do Campo. Tinha prestígio político junto à corte e isso lhe garantia acesso ao que de melhor havia no centro de melhoramento equino de Cachoeira do Campo. Em contrapartida, cedia animais para o centro, como o cavalo de nome Junqueira, que lá serviu de 1826 a 1831.

Cavalo mais importante da Fazenda Campo Alegre

Por isso o cavalo mais importante da Fazenda Campo Alegre não tem nome certo – é Sublime, talvez – e não era Mangalarga Marchador – era, aliás, um reprodutor Alter Real, proveniente da Coudelaria de Alter do Chão, do Alentejo, Portugal.

Acima de tudo, é o cavalo que o Barão de Alfenas recebeu, segundo a tradição, das mãos do imperador Dom Pedro I e muito provavelmente o pai do garanhão Junqueira, que serviu em Cachoeira do Campo. E, nesse sentido, com este reprodutor depurou o seu criatório de cavalos marchadores.

Além disso, a realidade mais provável deste fato é a de que o Barão de Alfenas utilizou-se dos reprodutores da Coudelaria Cachoeira do Campo, como comprova a utilização do garanhão Junqueira naquela Coudelaria. E o povo da Encruzilhada, vendo o belo garanhão Alter da Coudelaria na Fazenda Campo Alegre, admirava-se e comentava: “Ocês viram o cavalão que o sinhô Junqueira ganhô do imperadô? Não? Então vão vê que formosura!”

Por fim, o Barão de Alfenas morreu em 1868 e deixou para o Brasil a preciosa raça Mangalarga Marchador e para a sua filha Chiquinha um cavalo de estimação chamado Mangalarguinho.

Fonte: Top Marchador
Crédito da foto: Divulgação/Top Marchador

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12ª Cavalgada Temática na Serra Canastra reuniu exemplares de Mangalarga Marchador

Além de criadores e proprietários, passeio contou com a presença de autoridades do estado de Minas Gerais e fãs da raça

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12ª Cavalgada Temática na Serra Canastra reuniu exemplares de Mangalarga Marchador

No último sábado (06), foi concluída a 12ª edição da Cavalgada Temática do Mangalarga Marchador. O passeio, que foi feito no Roteiro do Queijo da Serra Canastra reuniu, em São Roque de Minas, criadores, autoridades de Minas Gerais e fãs do Cavalo Mangalarga Marchador em um percurso que privilegiou, além das belezas naturais, com parada na Cachoeira do Nego, o produto mais famoso da região, o tradicional queijo da Serra da Canastra, com visita à Queijaria do Otinho.

12ª Cavalgada Temática

Na abertura da Cavalgada Temática, que ocorreu no Sindicato Rural de São Roque de Minas, estiveram presentes, além dos cavaleiros e amazonas, o Governador de Minas Gerais, Romeu Zema, o Secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Thales Fernandes e o Presidente da Faemg/Senar, Antônio de Salvo.

De acordo com a Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador (ABCCMM), a 12ª Cavalgada Temática contou com 182 participantes no total, sendo 135 montados e 47 acompanhantes.

No encerramento, a presidente da ABCCMM, Cristiana Gutierrez, o Diretor de Esportes e Provas Funcionais, Mauricio Pierrotti e o presidente do Núcleo MM do Alto São Francisco, Diego Arlei, encerram o evento, agradecendo os participantes que realizaram todo o trajeto do evento, bem como aos parceiros e apoiadores que colaboraram com esta iniciativa.

Por Heloísa Alves/Portal Cavalus (Com informações da ABCCMM)
Fotos: Divulgação/ABCCMM

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Programa de Formação por Competência da ABCCMM está com inscrições abertas

Programa voltado para formação de profissionais com atuação voltada para o Mangalarga Marchador será realizado na cidade de Bambuí (MG)

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Programa de Formação por Competência da ABCCMM está com inscrições abertas

A Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador (ABCCMM), abriu as inscrições para o programa de Formação por Competência. O curso, que acontece em parceria da ABCCMM com o Sistema FAEMG/SENAR, para formação de profissionais com atuação voltada para o Mangalarga Marchador, está com inscrições abertas para uma nova turma na cidade de Bambuí (MG).

Programa de Formação por Competência

De acordo com a associação, para participar do processo seletivo os interessados deverão realizar inscrição via WhatsApp, com a Mobilizadora do Sindicato Rural de Bambuí, através do número: (37) 9969-0460 (Daiane), de forma gratuita, até às 12h, do dia 11 de abril de 2024.

Ainda na quinta-feira (11), a partir das 15h, os inscritos deverão participar da apresentação do programa, de forma online ou presencial no Instituto Federal de Minas Gerais – Campus Bambuí. Vale lembrar que o teste de aptidão para a seleção dos 15 alunos que formarão a turma será no dia 17 de abril, às 10h, também no Instituto Federal de Minas Gerais.

Já as aulas do Programa de Formação para os participantes selecionados terão início em maio/junho de 2024 e acontecerão no Instituto Federal de Minas Gerais. Todas as informações sobre o programa estão disponíveis no site da ABCCMM e as inscrições são gratuitas.

Por Assessoria de Imprensa ABCCMM
Fotos: Divulgação/Fernando Ulhoa

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Exposição Brasileira do Criador reúne expositores de dez estados diferentes

Considerado o primeiro grande evento do ano do Mangalarga Marchador, exposição foi realizada de 19 a 23 de março no Haras NSG, em São Pedro (SP)

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Exposição Brasileira do Criador reúne expositores de dez estados diferentes

No último sábado (23), a Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador (ABCCMM), finalizou a Exposição Brasileira do Criador. O evento que começou no dia 19, foi realizado no Haras NSG, em São Pedro (SP).

Exposição Brasileira do Criador 2024

De acordo com a organização, a competição contou com 429 animais, 113 expositores de dez diferentes estados do Brasil (SP, RJ, MG, PE, SC, RS, PB, PR, BA e GO), sendo deste total, 54 criadores estreando na Exposição do Criador.

Além dos julgamentos, a programação contou com as Provas Sociais, Curso para Provas Esportivas – Módulo I (ministrado pelo instrutor Fabiano Bittencourt para 20 alunos) e Provas Esportivas de Ranch Sorting, com 101 passadas e muita animação dos participantes.

Vale destacar que o evento, foi organizado em parceria com o Núcleo Bandeirantes de Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador, disponibilizando uma infraestrutura completa com área gastronômica, espaço comercial e shows com artistas locais para os visitantes.

Durante a cerimônia de abertura, a presidente da ABCCMM, Cristiana Gutierrez acompanhada de Georgina Penna Costa (diretora de Eventos), Maurício Camera Pierrotti (diretor de Esportes) e Denilson César de Castro (diretor Administrativo), anunciou em o início das comemorações dos 75 anos da associação e os demais eventos do ano.

A entidade ainda destaca que essa foi a segunda vez que o estado de São Paulo sediou a Exposição Brasileira do Criador. Hoje o estado ocupa a segunda colocação em número de criadores associados e possui plantel ativo com 79.628 animais.

Por Assessoria de Imprensa/ABCCMM
Foto: Divulgação/ABCCMM

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Trilho da Zizica deixa uma história de legado no Manglarga Marchador

Alazão é considerado um dos grandes exemplares da raça, responsável pela evolução moderna do Manglarga Marchador

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Trilho da Zizica deixa uma história de legado no Manglarga Marchador

Uma semana de perdas para o mundo do cavalo, dessa vez para a raça Mangalarga Marchador. Faleceu na quinta-feira (21), o alazão Trilho da Zizica, considerado um dos grandes nomes da raça. Filho de Caruso J.D. com Gigi do Morro Grande, Trilho da Zizica é um dos responsáveis pela evolução do moderno Mangalarga Marchador.

Trilho da Zizica

De acordo com a revista Raça Marchador, a história de Trilho começou na Fazenda Morro Grande em Cruzília, sul de Minas Gerais, puro de marcha, montado era o cavalo de caçadas e da lida, portanto um cavalo que foi forjado a campo por suas qualidades de sela, índole boa, comodidade extra, e temperamento que agradava a todos, por isto, era o mais requisitado por todos.

Na sua carreira em pista, conquistou mais de 50 títulos de Marcha, sagrando-se em 1999, Res. Campeão Nacional de Marcha – 2000, Res. Campeão Nacional de Marcha e em 2001, Campeão Brasileiro de Marcha.

Como reprodutor, ele seguiu sua vida projetando filhos Campeões Nacionais, sendo um deles Galante Expoente, número 1 no Ranking Nacional de Reprodutor da raça em 2022. Nas redes sociais, muitos entusiastas do Manglarga Marchador lamentaram a perca de Trilho da Zizica.

Por Heloísa Alves/Portal Cavalus (Com informações da Revista Raça Marchador)
Fotos: Reprodução/Internet

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Cavalgada das Patroas reforça a força da mulher junto ao Mangalarga Marchador

Celebrando o mês que comemora o Dia Internacional das Mulheres, mulherada se reuniu em um encontro para uma cavalgada com exemplares da raça Mangalarga Marchador

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Cavalgada das Patroas reforça a força da mulher junto ao Mangalarga Marchador

Na última sexta-feira (16), um grupo de mulheres se reuniram para um passeio muito especial, a ‘Cavalgada das Patroas’. Organizada pelo Núcleo Mangalarga Marchador Centro Oeste Mineiro, a cavalgada contou com a presença de 40 amazonas.

Cavalgada das Patroas

De acordo com a organização, a atividade partiu do Haras Mozer, em Onça do Pitangui (MG) com intuito de reunir e incentivar as mulheres na participação da atividade. O evento contou ainda com a presença da presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Cavalos Mangalarga Marchador (ABCCMM), Cristiana Gutierrez.

É um fato que, cada vez mais, vemos mais mulheres à frente e participando de eventos equestres, mostrando que a força feminina também faz parte desse universo único que é o meio do cavalo.

“A Cavalgada das Patroas ficou marcada pela confraternização, e usufruindo o que de melhor nosso cavalo nos oferece, o conforto na sela e as amizades”, destacou a entidade através das redes sociais.

Por Heloísa Alves/Portal Cavalus (Com informações da ABCCMM)
Fotos: Reprodução/Instagram

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Começa a Exposição Brasileira do Criador na cidade de São Pedro (SP)

Exposição é evento de destaque no calendário da raça Mangalarga Marchador neste primeiro trimestre de 2024 acontece até o próximo sábado (23)

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Começa Exposição Brasileira do Criador na cidade de São Pedro (SP)

Começou nesta terça-feira (19), a Exposição Brasileira do Criador, edição 2024, que será realizada no Haras NSG, na cidade de São Pedro – SP (Rod SP191, KM 206. Bairro Campestre).

Exposição Brasileira do Criador

Primeiro grande evento promovido pela Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador (ABCCMM) neste ano, a competição é uma oportunidade para que os criadores possam conferir e avaliar, por meio dos julgamentos, o seu próprio trabalho de criação, pois o critério para participação é que o expositor do animal seja também o seu criador.

Com participação de 429 animais e 113 expositores de dez diferentes estados do Brasil (SP, RJ, MG, PE, SC, RS, PB, PR, BA e GO), os julgamentos de Marcha e Morfologia ocorrem entre os dias 19 e 23 de março (de terça a sábado) e poderão ser acompanhados por todo o público.

Também compõem a programação da Exposição, as Provas Sociais, prova esportiva de Ranch Sorting e o Curso para Provas Esportivas– Módulo I.

Organizada em parceria com o Núcleo Bandeirantes de Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador, o evento possui infraestrutura completa para acolher criadores, expositores e visitantes. Com área gastronômica, espaço comercial, shows com artistas locais e outros atrativos.

O Mangalarga Marchador

São Paulo possui relevante participação no fomento da raça, o estado possui o segundo maior número de criadores associados na ABCCMM, 2.383, e um plantel ativo de 79.628 animais.

A Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador (ABCCMM) é uma entidade civil sem fins lucrativos, credenciada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) para fazer o registro genealógico oficial dos animais da raça Mangalarga Marchador. Atualmente a entidade possui 23.210 sócios ativos e 737.542 animais registrados.

Serviço
Expo Brasileira do Criador 2024
Data: de 19 a 23 de março de 2024
Local: Haras NSG – São Pedro – SP (Rod SP191, KM 206. Bairro Campestre).
Entrada franca

Por Assessoria de Imprensa/ABCCMM
Foto: Divulgação/ABCCMM

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Mangalarga Marchador

ABCCMM define data para 41ª Exposição Nacional do Cavalo Mangalarga Marchador

Considerado o maior evento da raça, Exposição Nacional reunirá exemplares de todo o Brasil no Parque de Exposições da Gameleira em Belo Horizonte – MG

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ABCCMM define data para 41ª Exposição Nacional do Cavalo Mangalarga Marchador

Nesta quinta-feira (14), a Associação Brasileira dos Criadores de Cavalos Mangalarga Marchador (ABCCMM), divulgou a data da 41ª Exposição Nacional do Cavalo Mangalarga Marchador, que, neste ano, ocorrerá de 20 de julho a 03 de agosto de 2024, no Parque de Exposições da Gameleira em Belo Horizonte – MG.

Considerado o evento mais esperado do ano, a Exposição Nacional 2024, terá um acréscimo de dois dias em sua programação, e os animais julgados e não classificados para os Grandes Campeonatos, poderão, conforme decisão do seu expositor, deixar o Parque da Gameleira de volta para casa, a cada dois dias.

De acordo com a associação, estas medidas vão de encontro às propostas pautadas nas reuniões entre a Diretoria da ABCCMM e criadores/expositores da raça, realizadas durante o 37º Campeonato Brasileiro de Marcha Batida e o 16º Campeonato Brasileiro de Marcha Picada, em novembro de 2023. Nas ocasiões foram discutidos possíveis cenários para a 41ª Exposição Nacional, que neste ano celebrará, ainda, o aniversário de 75 anos da entidade.

Exposição Nacional do Cavalo Mangalarga Marchador

Vale relembrar que a Exposição Nacional acontece anualmente desde 1982. Naquela ocasião, participaram do evento 413 animais da raça. Desde então, o evento foi crescendo gradativamente, chegando aos mais de 1.600 cavalos atuais e 561 expositores, se consolidando entre os maiores eventos privados da capital mineira e um dos mais importantes do setor no país.

Por Heloísa Alves/Portal Cavalus (Com informações da ABCCMM)
Fotos: Divulgação/H.Possebon

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Mangalarga Marchador

Provas esportivas do Mangalarga Marchador contribuem fortemente para o setor

De acordo com a entidade, as provas esportivas com o Mangalarga Marchador têm alcançado cada vez mais destaque na programação de eventos da raça

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Provas esportivas do Mangalarga Marchador contribuem fortemente para o setor

A criação de cavalos no Brasil é um negócio que movimenta mais de R$ 30 bilhões no país, de acordo com os dados mais recentes do IBGE, o Brasil é o quarto país em rebanho de equinos no mundo, possuindo mais de 5,8 milhões de animais, atrás apenas da China, México e Estados Unidos.

Outro ponto a se destacar, é que o estado de Minas Gerais é o maior produtor no país nos dias atuais. Não é à toa que o estado é um dos principais a sediar provas e eventos da raça Mangalarga Marchador, que até 2023, correspondia a 31% do total do rebanho equino brasileiro, liderando esse nicho econômico.

Provas Esportivas Mangalarga Marchador

E as provas da raça seguem sendo realizadas não só em Minas, mas em diversos estados brasileiros, com um alcance a todos os povos. No último final de semana a primeira etapa do Circuito Norte de Minas de Provas Esportivas, realizada durante a Exposição Especializada de Montes Claros (MG) foi sucesso entre competidores e público presente. As provas de Três Tambores e Seis Balizas, em 07 de março, contabilizaram, ao todo, 110 passadas. No dia seguinte, na prova de Ranch Sorting, os conjuntos realizaram 103 passadas.

Já no dia 09 de março, aconteceu a IV Etapa do Circuito Rio Minas de Provas Esportivas, promovida pelo Núcleo dos Criadores do MM de Campos, no Rancho Gabriela, em Campos dos Goytacazes (RJ), que realizou 189 passadas.

Em Jaguariúna, estado de São Paulo, a primeira etapa do Campeonato Paulista de Equitação de Trabalho 2024, em 09 de março, sediada na Agro Maripá, evidenciou a participação expressiva do Mangalarga Marchador, ao todo 17 exemplares, o maior número de animais inscritos.

A 12ª Cavalgada do Batom, promovida no dia 09 de março pelo Núcleo Berço da Raça MM, reuniu 115 amazonas, na cidade de Cruzília (MG). A Cavalgada contou com a participação da diretora de Eventos, Georgina Penna Costa.

Completou as atividades esportivas do fim de semana, a prova de Ranch Sorting, promovida pelo Núcleo do Sul de Minas, em Três Pontas (MG), no dia 10 de março. A atividade contabilizou 92 passadas.

Por Heloísa Alves/Portal Cavalus (Com informações da ABCCMM)
Fotos: Divulgação/Fazenda da Roseta

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Mangalarga Marchador

ABCCMM irá promover curso de provas esportivas durante a Expo Brasileira do Criador 2024

Além do curso, haverá também a prova de Ranch Sorting, que acontecerá no dia 22, logo após o almoço, com inscrições no local

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ABCCMM irá promover curso de provas esportivas durante a Expo Brasileira do Criador 2024

Na última semana, a Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador (ABCCMM), divulgou algumas atividades que farão parte da Exposição Brasileira do Criador 2024. Dentre elas, estão o Curso para Provas Esportivas – Módulo I e uma prova de Ranch Sorting.

Vale destacar que a Exposição Brasileira do Criador é considerada o primeiro grande evento do ano, que será realizado de 19 a 23 de março, no Haras NSG, em São Pedro (SP). De acordo com a organização, será preparado um grande evento, seguindo o modelo das edições passadas, com estrutura planejada para receber criadores, usuários e fãs da raça.

Curso para Provas Esportivas e Prova de Ranch Sorting

E como parte da programação, a ABCCMM irá promover o Curso para Provas Esportivas – Módulo I, que será realizado de 19 a 21 de março com o instrutor Fabiano Bittencourt. Serão 20 vagas, com inscrições a serem feitas via Departamento de Esportes da ABCCMM.

É importante destacar que as inscrições, que são gratuitas, devem ser feitas até o dia 18/03. Segundo a associação, serão disponibilizadas 13 disponíveis para animais dos participantes do curso, por ordem de inscrição. Os demais participantes poderão adquirir a baia com investimento de R$ 320,00. Além disso, o feno será responsabilidade do proprietário do animal.

Além do curso, haverá uma prova de Ranch Sorting, que acontecerá no dia 22/03, após o almoço. Para participar, é necessário fazer a inscrição até o dia 21/03, com os organizadores no local do evento.

A associação destaca que os alunos do curso e participantes da Expo Brasileira do Criador terão quatro passadas gratuitas. As demais serão pagas no momento da inscrição e o valor total será revertido em premiações. Outro ponto é que cada competidor poderá realizar o máximo de 8 passadas.

Mais informações podem ser adquiridas através do Departamento de Esportes da associação através do telefone (31) 98290-9199 com Elizene Martins.

Por Heloísa Alves/Portal Cavalus (Com informações da ABCCMM)
Fotos: Divulgação/Gabriel Lage

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Mangalarga Marchador

ABCCMM fará pré-venda exclusiva da 6ª edição do Modão Mangalarga Marchador

Evento será realizado em julho na Expominas em Belo Horizonte (MG) e contará com nomes de peso do sertanejo

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ABCCMM fará pré-venda exclusiva da 6ª edição do Modão Mangalarga Marchador

A Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador (ABCCMM), divulgou na última segunda-feira (26), que iniciará a pré-venda exclusiva para associados da 6ª edição do Modão Mangalarga Marchador. Vale destacar que o evento será realizado no dia 26 de julho, durante a 41ª Exposição Nacional do Cavalo Mangalarga Marchador, na Expominas em Belo Horizonte (MG).

De acordo com a entidade, neste ano, as atrações confirmadas serão Zé Neto e Cristiano e Boate Azul (Edson e Hudson e Gian e Giovani). “Nesta edição, a organização do evento trouxe uma novidade, pré-venda de ingressos exclusiva para os sócios da ABCCMM, entre os dias 02 e 05 de março”, destacou a associação através de seu site.

A associação ressalta ainda que, para participar da pré-venda, os associados interessados deverão realizar cadastro prévio, que começou na segunda-feira (26) e segue até esta quinta-feira (29), com login e senha de acesso ao sistema da entidade, em link disponível dentro do site da ABCCMM.

É importante destacar que somente os associados previamente cadastrados poderão comprar seus ingressos antecipadamente. A bilheteria para o público geral será aberta no dia 06 de março.

6º Modão Mangalarga Marchador

Com infraestrutura para receber até 12 mil pessoas, o 6º Modão Mangalarga Marchador contará com três tipos de espaço: Espaço Modão (Open Bar – Whisky, Vodka, Gim, Cerveja e mais); Camarote da Marcha (Open Bar & Open Food – Wisky 12 anos, Vodka Premium e Buffet variado) e Lounge Personalizado (Welcome bar & Gourmet Buffet – Wisky 12 anos, Espaço Gourmet e Atendimento Premium).

Serviço

  • 26 a 29/02: Cadastro prévio para sócios ABCCMM
  • 02 a 05/03: Venda exclusiva para sócios ABCCMM (máximo de 05 ingressos por associado)
  • 06/03: Venda para o público geral
  • 26/07: Modão Mangalarga Marchador (Expominas – Av. Amazonas, 6200 – Gameleira, Belo Horizonte/MG).

Mais informações através do site da ABCCMM ou no Instagram @abccmmoficial.

Por Heloísa Alves/Portal Cavalus (com informações da ABCCMM)
Fotos: Reprodução/Instagram @boateazulaovivo

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