No verão, o calor e a umidade aumentam a incidência de vermes nos cavalos, pois essas condições climáticas fazem com que as pastagens se tornem um ambiente propício para o desenvolvimento e sobrevivência de ovos e larvas dos vermes. Como os equinos são animais herbívoros pastejadores, o alimento acaba ficando muito próximo das fezes, facilitando a contaminação deles. Por isso, quando há maior temperatura e umidade, o cuidado com os animais deve ser redobrado.
“Nesta época do ano, é bem alta a ingestão de larvas e ovos comumente presentes nas pastagens. Por isso, é extremamente importante que os criadores façam o controle parasitário para controlar a contaminação dos animais”, ressalta a médica veterinária Karoline Rodrigues, Gerente de Desenvolvimento de Novos Produtos da Vetnil.
A multiplicação dos vermes ocorre no sistema digestivo dos cavalos e os ovos e larvas são eliminados nas fezes, contaminando assim outros cavalos. Por isso, o manejo apropriado das pastagens é muito necessário, mantendo um número controlado de animais no mesmo espaço, evitando assim a superlotação e realizando a rotação das pastagens de tempos em tempos. É interessante também separar os lotes de animais por faixa etária, visto que a resistência dos potros e animais idosos ao desafio parasitário é diferente dos adultos.
“No caso dos animais que ficam estabulados, eles precisam estar em espaços sempre higienizados, com a remoção frequente das fezes, urina e cama contaminados, diminuindo o risco de transmissão”, ressalta a veterinária.
Como medicar para evitar contaminação por vermes?
A vermifugação dos animais é outra forma de controlar a proliferação dos vermes. O ideal é que o médico veterinário realize os exames para avaliação e classificação dos animais que precisam ser vermifugados. Outro ponto importante é a escolha do vermífugo. A orientação é a escolha por produtos com formulação de amplo espectro como as associações, evitando assim a resistência. Confira amanhã no portal Cavalus as novas diretrizes de vermifugação e o risco do uso de medicamentos sem o acompanhamento veterinário.
Por Camila Pedroso. Redação Cavalus
Fotos: Divulgação / Pixabay
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