Uma das principais responsáveis pela aposentadoria dos cavalos e muito comum, a doença articular degenerativa ou osteoartrite danifica progressivamente as articulações.
“As articulações são compostas por diversas estruturas, sendo uma delas a cartilagem articular, importante para a absorção do impacto. Em cavalos atletas, como os competidores de Salto, por exemplo, esses impactos são mais frequentes e intensos, tornando a enfermidade mais recorrente”, informa o médico-veterinário Kauê Ribeiro da Silva, Analista de Desenvolvimento de Produtos da Vetnil.
Silva explica que, em um cavalo saudável, sem a doença articular degenerativa, os componentes articulares são degradados e formados diariamente. Porém, fatores como o excesso de carga sobre as articulações durante os treinos mais intensos, outras doenças articulares e o avanço da idade fazem com que ocorra um desequilíbrio: a formação desses componentes não consegue compensar sua degradação. Assim, a função dessa estrutura é prejudicada e inicia-se um quadro de degeneração articular.
“Diagnosticar a doença articular degenerativa precocemente é a melhor forma de manter o bem-estar e performance dos cavalos, adaptando os treinos para manter a função articular e a força muscular, além de dar início a terapias medicamentosas para controle da dor e inflamação, juntamente com a reposição dos componentes articulares perdidos”, diz Silva.
A associação da condroitina com a glucosamina evidencia um efeito sinérgico importante para a estrutura articular, promovendo efeito condroprotetor porque repõe os componentes articulares perdidos e diminui a resposta inflamatória decorrente do processo degenerativo, o que leva à redução da gravidade das lesões de osteoartrite.
Tratamento da doença articular degenerativa
No entanto, em casos mais avançados de doença articular degenerativa, uma das opções de tratamento pode ser a cirurgia. Graças à evolução da Medicina Veterinária Equina no Brasil, os procedimentos cirúrgicos menos invasivos, como artroscopias, ganham espaço nos hospitais. O médico-veterinário da Vetnil explica que esse tipo de intervenção diminui os riscos de contaminação ou degradação dos tecidos nobres adjacentes, quando comparado a uma artrotomia.
“Durante a artroscopia, são feitas duas pequenas incisões na articulação e são inseridos dois instrumentais cirúrgicos que lembram ‘garras’: uma delas possui câmera para transmissão da imagem em um monitor, enquanto a outra realiza a intervenção em si”, elabora Silva.
O médico veterinário ainda complementa. “A incidência de osteoartrite em cavalos atletas é expressiva. É extremamente importante unir as terapias medicamentosas a procedimentos menos invasivos a fim de melhorar a qualidade de vida dos animais, sem a necessidade de longa recuperação no pós-operatório. Somos apoiadores da Medicina Equina desde o início da nossa história e acreditamos que a formação de profissionais qualificados é essencial para o sucesso desse e dos demais tratamentos”, finaliza Kauê Ribeiro.
Por Assessoria de Imprensa
Fotos: Divulgação / Pixabay
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