Leptospirose compromete o desempenho e bem-estar de equinos

Além disso, a leptospirose gera grandes prejuízos para os criadores de cavalos podendo se manifestar de diferentes maneiras e gravidades

A leptospirose é uma doença de caráter infeccioso que pode acometer equinos em qualquer fase da vida, causada por bactérias do gênero Leptospira. Além do prejuízo econômico para a pecuária, representa um grave problema de saúde pública, por tratar-se de uma zoonose. “A infecção pode ocorrer de forma direta por meio da urina de rato ou de outros animais afetados pela doença, quando os cavalos entram em contato com água ou solo contaminado com urina, fetos abortados e secreções uterinas de animais infectados”, explica o médico-veterinário, Fernando Santos, que também é gerente de vendas de grandes animais da Syntec do Brasil.

De acordo com o veterinário, a leptospirose em cavalos pode se manifestar de diferentes maneiras e variar em gravidade. Os sintomas podem incluir febre, letargia e fraqueza, falta de apetite, mucosas pálidas, icterícia (quando as mucosas e a pele ficam com coloração amarelada), além de abortos, nascimentos de animais prematuros e uveíte. Por isso, seguir um protocolo de imunização para essa enfermidade é essencial, principalmente no período pré-estação de monta, evitando perdas reprodutivas e abortos.

Em casos mais graves, a doença pode causar danos nos rins e no fígado. “Os cavalos podem se tornar portadores assintomáticos da bactéria, representando um risco de infecção para outros animais e até mesmo para humanos”, alerta o especialista. “Tudo isso, evidentemente, se reflete em forte prejuízo para os criadores, já que afastará o plantel de suas atividades”, explica Fernando.

Diagnóstico de leptospirose nos equinos

O diagnóstico é baseado em exames clínicos, histórico de exposição e testes laboratoriais, como a detecção do DNA da bactéria. O tratamento da leptospirose em cavalos geralmente envolve o uso de antibióticos. “A prevenção da doença inclui a redução do contato com água e solo contaminado, bem como a manutenção de boas práticas de higiene no ambiente em que o animal vive e os cuidados veterinários adequados. Para prevenção, é muito importante também manter o calendário vacinal de todo o plantel em dia. Através das vacinas, é possível não somente resguardar os cavalos contra a leptospirose, como também promover a saúde e bem-estar dos animais e das pessoas”, finaliza Fernando.

Para auxiliar os criadores a proteger os seus animais, a Syntec do Brasil desenvolveu a Leptotec Equi, uma vacina testada e comprovada contra leptospirose equina. Composta de suspensões inativadas de L. bratislava, L. canicola, L. copenhageni, L. grippotyphosa, L. hardjo, L. icterohaemorraghia e L. Pomona adsorvidas pelo gel de hidróxido de alumínio. 

Por Divulgação/Assessoria de imprensa
Foto: Divulgação/Assessoria de imprensa

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