É uma espécie de vermes nematódeos pertencentes a superfamília Ascaridoidea.
E localizam-se no intestino delgado dos equinos e asininos, causando a doença conhecida como Parascariose. Por serem extremamente grandes, robustos e esbranquiçados, dificilmente podem ser confundidos com outro parasita intestinal.
A transmissão por esse parasita é horizontal e se dá pela ingestão de ovos presentes no ambiente. O ciclo de vida se caracteriza por ser de forma direta e migratória, iniciando quando os ovos da fêmea adulta atingem seu estágio infectante (L2), entre 10 a 14 dias no meio ambiente. Por volta de 48 horas após a ingestão e eclosão dos ovos, as larvas penetram a parede intestinal chegando até o fígado e após duas semanas elas chegam até os pulmões, migrando para os brônquios, traquéia (onde são deglutidas) e retornando ao intestino delgado para posteriormente ocorrer a muda de (L2) para (L3), que é o estágio de maturidade do parasita. O período pré-patente mínimo é de 10 semanas.
O diagnóstico se dá através de exames de fezes ou necropsia. Algumas medidas de manejo podem auxiliar no controle desse parasita, entre elas: limpar e desinfetar as baias-maternidade após cada parição, fazer rotação de piquetes e remover estercos dos pastos pelo menos uma vez a cada semana.
Além dessas importantes medidas, é possível tratar com antiparasitários de amplo espectro que diferem entre si apenas em sua composição e devem ser administrados conforme o peso do animal. Como tratamento estratégico para diminuir a infestação ambiental, seria interessante que éguas antes do parto fossem tratadas e os potros com cerca de 10 a 12 semanas de idade, já recebessem um tratamento rotineiramente a cada dois meses.
Por Ouro Fino Saúde Animal