Você já parou para pensar o porquê que alguns potros sofrem com diarreias e outros não? Será que existe alguma relação genética com essa questão? O intestino dos deles sofre muitas mudanças ao longo de sua rápida evolução. Com isso, cada vez mais, os especialistas estão compreendendo que a colonização do intestino de um potro está diretamente relacionada à sua saúde.
A doutora Jennifer MacNicol, do Departamento de Biociência Animal do Ontario Agricultural College, no Canadá, sob a direção do pesquisador do Ontario Veterinary College, Dr. Luis Arroyo, está pesquisando sobre as diferenças nos microbiomas dos potros e como essas diferenças podem se relacionar com a saúde geral do animal.
A pesquisa, anunciada recentemente pela Equine Guelph, vai estudar éguas e potros para obter conhecimento de como o ambiente intestinal do cavalo amadurece.
As pesquisa com genômica estão expandindo rapidamente o conhecimento técnico sobre a saúde digestiva, mas não é bem entendido por que a diarreia pode se tornar fatal em alguns potros, enquanto outros se recuperam sem sintomas adicionais.
“O que queremos observar é o desenvolvimento do microbioma GI junto com o metaboloma. Com o metaboloma, vamos observar os subprodutos da atividade microbiana no intestino dos potros e como isso começa a imitar ou se desenvolver de modo que seja semelhante ao da égua”, disse MacNicol. “Então, o que queremos ver em nosso subconjunto (animais que desenvolvem diarreia) é se esse microbioma ou o metaboloma diferem substancialmente da égua em comparação com nosso conjunto saudável”.
Objetivos da pesquisa com os potros
Com o estudo, a equipe pretende aprender quais biomarcadores indicam saúde e quais podem sinalizar uma bandeira vermelha à medida que o intestino se torna colonizado. A equipe espera comparar os desvios na saúde que ocorrem durante crises críticas de diarreia e usar a compreensão dos desenvolvimentos microbianos intestinais em potros para avançar em direção à tratamentos e terapias personalizadas.
“Muitas vezes, há uma diarreia transitória autolimitada em potros saudáveis”, diz MacNicol. “O problema é quando isso não se autolimita e se torna bastante agudo e bastante drástico, os potros correm um risco maior, assim como bebês humanos ou qualquer outro recém-nascido, porque são menores e podem ficar desidratados com muito mais facilidade”, finaliza.
Fonte: Quarter Horse News
Foto: Pexel
Leia mais notícias sobre Saúde Animal aqui.