Recentemente, casos de animais diagnosticados com raiva acenderam o alerta em diversas regiões no Brasil para a vacinação antirrábica. Até junho deste ano, mais de 170 animais positivaram para o vírus, dentre eles 15 equinos. Nos últimos meses, cinco casos de morte por raiva humana, em Minas Gerais e Distrito Federal, chamaram atenção para o debate sobre esta doença cujo índice de letalidade em humanos é próximo a 100%.
Nesse cenário, o médico veterinário é um agente importante no controle dessa zoonose. O veterinário atua no diagnóstico clínico e laboratorial, na vacinação antirrábica dos animais, centros de vigilância e zoonoses, além de ter conhecimento para conscientizar a população. No entanto, esse profissional fica muito exposto aos perigos da doença, dessa forma é recomendado que ele faça o esquema de vacinação pré-exposição contra a raiva humana.
“As taxas de vacinação contra raiva em animais no Brasil caem ano após ano aumentando significativamente o risco para os humanos, especialmente aqueles que vivem no meio rural ou trabalham em contato direto com animais.”, afirma Dr. Nélio Batista, Presidente da Comissão Nacional de Saúde Pública Veterinária (CFMV).
Além da vacinação animal, é recomendada a imunização de forma preventiva para o grupo de indivíduos com risco permanente de exposição ao vírus da raiva durante as atividades ocupacionais, como é o caso dos médicos veterinários, zootecnistas, biólogos, estudantes de veterinária e áreas relacionadas.
Onde se vacinar contra a raiva?
A vacina para a raiva humana é gratuita, disponibilizado pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), por meio do serviço público de saúde. Recentemente, alguns municípios do país, como Belém, Fortaleza e Salvador, têm realizado esforços na vacinação antirrábica dos profissionais do grupo de risco para a doença por meio da aplicação do protocolo de pré-exposição.
Por Assessoria de Imprensa Sanofi
Foto: Freepik
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