Entenda o que significam as manchas na face do cavalo

Mais do que um charme, as manchas auxiliam na identificação do animal, servindo como uma espécie de digital

Todo criador, certamente, já se pegou observando aquelas manchas na face do cavalo. Na sequência, até atribuiu aquela marca a um “charme a mais” na aparência do seu amigo de sela. Contudo, você sabe, de fato, para quê elas servem?

Sobretudo, são características de nascença. Mas, além do charme admirado pelos criadores, as manchas na face do cavalo também auxiliam na identificação do animal. Haja vista que não se modificam ao longo da vida.

De acordo com especialistas em criação animal, outra curiosidade é que sob essas manchas, em geral, a pele também é despigmentada. Algumas se apresentam como uma pequena mancha, outras ocupam uma área maior e até mesmo formam desenhos.

Além disso, são comuns em algumas pelagens específicas. Há ainda criadores e especialistas em criação animal que denominam a mancha na face do cavalo. Sendo chamadas, portanto, de estrela, luzeiro, cordão, filete, dentre outros.

Mancha na face do cavalo serve como uma digital

Segundo o superintendente do Serviço de Registro Genealógico da Associação Brasileira de Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador (ABCCMM), Henrique Machado, essas particularidades funcionam com uma espécie de digital dos animais. Ele cita que todas as raças de equinos possuem essas características,

Contudo, existe uma espécie de convenção em torno da pelagem e suas particularidades. “Até mesmo no Ministério da Agricultura e Pecuária, para que haja uma padronização determinando cada uma dessas características que funcionam como uma espécie de identidade.”, esclarece.

Por fim, Henrique ainda lembra que ao resenhar um animal, essas peculiaridades também serão observadas e registradas. Ou seja, na primeira resenha, chamada de controle de potro ao pé, depois que o criador faz a comunicação de nascimento, o técnico vai até a propriedade e coleta todas as características daquele animal para que ele seja identificado a vida inteira.

“Entre as particularidades observadas também estão as de pelagem e de cabeça. Mas vale destacar que após o animal completar 36 meses de vida, uma nova resenha deverá confirmar essas informações.”,  finaliza o Superintendente.

Fonte: ABCCMM
Crédito das foto em destaque: Divulgação/ABCCMM

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