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Quantas raças de cavalos existem? – parte 2

Continuando a série, hoje apresentamos as raças Appaloosa, Clydesdale e Marajoara

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Quantas raças de cavalos existem – parte 2

No domingo passado, iniciamos uma série de reportagens sobre as principais raças de cavalos do mundo. Se você ainda não viu, clique aqui.

Nesta semana, continuando a série, vamos apresentar mais três raças deste animal que possui uma vasta importância econômica para o país e o mundo. Para se ter uma ideia da dimensão econômica do mercado de cavalos, em seus mais variados segmentos de trabalho, o cavalo deve movimentar cerca de R$ 30 bilhões por ano.

Hoje, vamos te apresentar mais três raças: Appaloosa, Clydesdale e Marajoara. Confira!

Appaloosa 

Animais que se destacam pela pelagem malhada, o cavalo pintado ou Appaloosa é uma raça americana muito antiga, haja vista que foram encontradas pinturas rupestres da Espanha e em cavernas de Lascaux, na França, datadas de 18 mil anos antes de Cristo.

Quem desenvolveu a raça foram os índios americanos, que capturavam os animais dos colonizadores espanhóis da região do Rio Palouse e selecionavam apenas os com pelagem malhada. Hoje, estima-se que existam mais de 25 mil cavalos da raça no Brasil, distribuídos entre os estados de São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Goiás.

A raça foi ameaçada de extinção em 1877, quando o exército americano dizimou os indígenas do noroeste e dispersou seus cavalos. Anos depois, os colonizadores recapturaram estes animais, fomentando a raça.

Clydesdale

Reconhecidos como animais de tração, os Clydesdales possuem porte grande, são muito fortes, ágeis e com temperamento dócil. Infelizmente, estima-se que existam apenas cinco mil exemplares da raça no mundo, concentrados em sua maioria nos Estados Unidos e Canadá.

A raça foi desenvolvida no século XVIII em Lanarkshire, condado da Escócia, por agricultores, para atender as suas necessidades no campo, fazendo o transporte pesado da carga e carregando o arado. No Brasil, chegaram em 1999, pelas mãos de Claudio Borja, da Estância São Francisco Borja, localizada em Amparo (SP), que importou animais vindos dos Estados Unidos.

Marajoara

A raça se desenvolveu na Ilha do Marajó (PA) e, junto aos Puruca, são os únicos cavalos a resistirem a lama dos campos alagados da região. Os exemplares chegaram a ilha por volta de XVII e se desenvolveram por seleção natural. Alguns acreditam que a raça é oriunda dos cavalos Árabes ou Berberes, outros acreditam que procedem da raça Andaluz, trazidos pelos portugueses e da raça Alter, que chegou a região pelas mãos de Duarte Coelho em 1535.

Atualmente, os Marajoaras estão ameaçados de extinção, devido a problemas relacionados ao cruzamento desordenado dos animais, fazendo com que os eles percam suas características raciais.

E a nossa série não para por aqui. Na semana que vem, vamos te apresentar três novas raças: Campolina, Andaluz e Frisio.

Por Camila Pedroso / Redação Cavalus

Fonte: Univitta

Fotos: Arquivo / Freepik

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