O 23º Congresso Brasileiro do Agronegócio, realizado no dia 5 de agosto, pela ABAG e pela B3 – a bolsa do Brasil, reuniu diversas lideranças do setor. Dentre elas, a Cooxupé, que foi representada pelo presidente Carlos Augusto Rodrigues de Melo, e pelo gerente de Comunicação Corporativa Jorge Florêncio.
Em primeiro lugar, o Congresso Brasileiro do Agronegócio já faz parte da agenda dos principais formadores de opinião e dos executivos que atuam no agronegócio brasileiro. Em 2024, aliás, o tema do congresso e da palestra inaugural foi Biocompetitividade. De acordo com a ABAG, refletir sobre o assunto significa definir o futuro do agronegócio. Isso em um cenário global no qual a bioeconomia já movimenta 2 trilhões de euros. E, inclusive, é responsável por 22 milhões de empregos, segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Congresso Brasileiro do Agronegócio
A programação do Congresso Brasileiro do Agronegócio seguiu com palestras e painéis sobre Geopolítica e Sustentabilidade. E, ainda, Clube Fragmentado: O Brasil será associado?, Competitividade e Oportunidades. Além da apresentação do projeto “Agro para sempre”. Em suma, também realizaram o lançamento do livro “Alysson Paolinelli: Agricultura Gigante e Global”. Por fim, houve a realização de homenagens e entrega dos prêmios Ney Bittencourt de Araújo – Personalidade do Agronegócio e Norman Borlaug – Sustentabilidade.
Na abertura do Congresso, após uma homenagem ao estado do Rio Grande do Sul, Luiz Carlos Corrêa Carvalho, presidente da ABAG, mencionou a importância do evento. Isso para discutir os principais temas do setor em um cenário geopolítico fragmentado.
“Vamos tratar da efetiva capacidade do agro em competir com um mundo cada vez mais protecionista. A fim de posicionar nosso país diante das oportunidades e como podemos aproveitá-las. É fundamental atuar, cada vez mais, de forma integrada em ações público-privadas, questionando medidas unilaterais e para corrigir conceitos errôneos sobre o mundo tropical”, disse.
Ações coordenadas
Dentre os assuntos comentados por Carvalho, por outro lado, ele pontou a importância das ações coordenadas com o mercado de capitais. Ainda assim, a vanguarda da ciência, da tecnologia e das práticas sustentáveis do agro brasileiro. E, ainda, o combate às ilegalidades que ferem o setor e o país.
“A demanda por bioprodutos e biodevirados está em todos os setores. Assim, precisamos de um diálogo aberto. Pois os produtores agroindustriais podem contribuir com a agenda climática, a COP 30, mercado de carbono e a correção dos equívocos da mensagem. Afinal, a resposta está na produtividade e inovação, com regulação efetiva. O agro é formador de alianças para um mundo novo”, enalteceu.
Para o presidente da Cooxupé, Carlos Augusto, participar do Congresso Brasileiro do Agronegócio é de fundamental importância. Isto é, para acompanhamento dos passos futuros do setor em consonância com as demandas atuais.
“O Brasil tem total capacidade para enfrentar os desafios mundiais com protagonismo por meio do agronegócio. Um setor sério e comprometido com a sustentabilidade, ciência, tecnologia e evolução, atendendo aos anseios globais”, concluiu.
Fonte: Centro do Comércio do Café de Minas Gerais
Foto de chamada: Reprodução/Internet
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