Qual modelo de negócio é o melhor para você?

Nesse artigo da NRHA ProTrainer traduzido por Karoline Rodrigues um tema super interessante, voltado para a Rédeas, mas que pode servir para qualquer modalidade. Confira!

Existem três principais modelos de negócio no ramo do cavalo de Rédeas: amador, aberta e central de reprodução. Eventualmente, cada um dos três é uma especialidade que requer habilidades específicas. Qual modelo se encaixa melhor com o seu negócio?

O ramo do cavalo de Rédeas é um nicho dentro da indústria, mas tem seus próprios nichos dentro do esporte em termos de modelos de negócio. Todavia, alguns treinadores focam no cavaleiro amador, outros focam nos clientes que têm cavalos de aberta, enquanto outros focam em ter uma central de garanhões.

Três profissionais da NRHA, cada um com um modelo de negócio diferente, compartilharam com a NRHA ProTrainer as vantagens e desafios desses modelos. Traduzi as considerações de cada um. Essa semana vamos tratar do Amador. Veja a seguir!

Cultivando o Amador

Treinadores de amadores devem ser bons cavaleiros e ter boas habilidades de se relacionar com pessoas. Darren Stancik desenvolveu um centro de treinamento para amadores em Sultan, Washington. Ele já apresentou cavalos que foram finalistas do Futurity e do Derby da NRHA, mas descobriu que tem talento para mentor.

“É preciso gostar de pessoas para ser bem-sucedido com os amadores. Isso começa com estabelecer expectativas que você tem com relação aos clientes e contar para eles as expectativas que podem ter com relação a você”.

Dessa forma, em qualquer prova Stancik chega a ter 25 amadores em diversas categorias. Cada um dos seus clientes aprendeu a aquecer seu próprio cavalo. Sobretudo, ele os instrui a reconhecer quando estão com um problema e saber que é o momento de pedir ajuda antes de se verem numa situação mais complicada que poderia regredir o treinamento do cavalo.

Segundo ele, trabalhar com amadores é muito mais do que gostar de pessoas. “É também sobre ter a capacidade de trabalhar com diferentes personalidades e reconhecer como cada pessoa responde à sua orientação. Algumas pessoas melhoram quando são pressionadas, outras precisam de uma abordagem mais branda”.

Stancik  tem uma visão de que isso não é muito diferente do que treinar um cavalo. “Você precisa descobrir o que funciona para cada um e tratá-los de acordo para ajudá-los a serem bem sucedidos”.

Diferença

Uma das maiores diferenças entre um negócio voltado para amadores e outro para a aberta é o nível de envolvimento do cliente. Amadores querem por montar e apresentar os seus próprios cavalos.

Proprietários de cavalos de aberta deixam a apresentação para o treinador e podem passar semanas ou meses para eles aparecer nas baias. Isso significa que no mundo dos amadores sempre tem mais gente por perto vendo todos os seus movimentos. Existe pouco tempo para se ter um dia ruim.

“Não importa quão ruim está sendo seu dia, você tem que ir lá, colocar um sorriso no rosto e mostrar muita energia para que seus clientes te sigam”.

A variedade de personalidades contribui para a atmosfera das baias. Stancik deixa claro para os clientes novos – e os já da casa – que drama e fofoca são inaceitáveis.

Ele ainda pede aos clientes que tratem uma questão diretamente com ele ao invés de especular com outra pessoa. Para o treinador, é um ‘pecado capital’ que um membro da equipe fale de um cliente para outro.

Ou ainda, que seus apoiadores fiquem se queixando nos corredores das baias. Dar o exemplo criou um ambiente amigável e de respeito. E isso, inegavelmente, o que ajuda a atrair novos clientes, as pessoas certas que e encaixam no programa.

“Nossos clientes sabem que eles devem vir até mim e conversar se existir qualquer situação. Eu não quero ficar sabendo de um problema por outra pessoa. Espero que nossa equipe dê o exemplo fazendo o mesmo”, finaliza Stancik.

Na próxima semana você saberá mais a respeito da visão de quem tem um negócio para cavalos da categoria aberta.

Fonte e Foto: Plusoneandahalf