Mais de 40 mil QMs registrados fazem do PR o segundo maior plantel do país

Levantamento recente da ABQM aponta que o Paraná é um estado forte na criação de cavalos Quarto de Milha

A Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Quarto de Milha – ABQM fez um estudo e com os novos registros e 2017 conseguiu atualizar as marcas da raça. E esse levantamento apontou o Paraná como uma das forças no Brasil, concentrando o segundo maior plantel de animais da raça aqui no país. Com 47,3 mil cavalos registrados pela associação, o Estado fica atrás apenas de São Paulo, que tem 237 mil animais. Presente em todo o território nacional, o Quarto de Milha representa a maior raça equina do Brasil. Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), a tropa já ultrapassa os 540 mil animais registrados pelo Stud Book da raça.

E o que faz esse mercado girar tão bacana no Paraná, certamente, são as competições. O Estado é sede de grandes eventos ao longo do ano. Para esta temporada, janeiro já começa com prova de Laço Comprido. De 19 a 21 de janeiro, a cidade de Paraíso do Norte sedia, no CTG São Jorge (PR-466), a 2ª Copa dos Campeões e o 2º Derby de Laço Comprido, competições que abrem a temporada 2018 de eventos oficias do Quarto de Milha. De acordo com o Departamento de Esportes da ABQM, estão habilitados a participar das provas mais de 300 conjuntos.

Serão disputados títulos na Copa dos Campeões de Laço Técnico, nas categorias Aberta Júnior, Aberta Sênior, Profissional Light, Amador (19 anos ou mais), Amador Principiante, Jovem e Amazonas 2 (13 anos ou mais); e pelo Derby de Laço Técnico (animais de cinco anos hípicos), nas categorias Aberta, Amador e Jovem. No encerramento do evento, acontecem as provas da Copa dos Campeões Individual Braço, nas categorias Aberta Livre, Amador (19 anos ou mais), Amador Principiante, Jovem 1 (até 12 anos), Jovem 2 (13 a 18 anos) e Amazonas 2 (13 anos ou mais).

A premiação total dos dois campeonatos será superior a R$ 60 mil. Além da ABQM, também participa da organização do evento a Associação Paranaense de Laço Comprido (APLC).

Cicinho Varejão, presidente da ABQM, reforça que o Laço Comprido saiu do campo e sua prática virou um momento de confraternização, apresentando a destreza do laçador e a agilidade do cavalo. É um esporte, mas nasceu na lida diária em fazendas, onde o peão precisava fazer o manejo do gado para marcar, curar, entre outras atividades.

Colaboração: Assessoria de Imprensa
Fotos: divulgação ABQM

 

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