As ruas do Centro Histórico de Bonfim, cidade da região Central de Minas Gerais, todos os anos recebem o Carnaval a Cavalo. A tradição, que vem do século XIX, representa uma batalha entre cristãos e mouros para retomada da Península Ibérica. Durante três dias de apresentações, os cavaleiros e amazonas interagem com o público, lançando serpentinas e confetes.
Carnaval a Cavalo
Uma tradição do século XIX colore, todos os anos, as ruas da cidade de Bonfim, na região central de Minas, durante a folia. Trata-se do Carnaval a cavalo, que é composto por 38 cavaleiros e amazonas, que cavalgam pela praça da Matriz, interagindo com o público. Todos eles vestem roupas de veludo delicadamente bordadas, além de máscaras, chapéus e luvas. Os animais também são enfeitados com rosas e tecidos bordados, por exemplo.
Essa tradição começou em 1840, quando um padre, chamado de Chiquinho, trouxe para Bonfim uma festa religiosa portuguesa, inspirada nas cavalhadas, para o período da festa. Os cavaleiros representam a luta dos cristãos contra os mouros, na retomada da Península Ibérica. Com o tempo, a festa se desvinculou da tradição católica e passou a ser festejada pelos cavaleiros durante o carnaval.
O presidente do Clube Carnavalesco Bonfim, Tiago Aguiar, seguiu a tradição da família e assumiu o comando do desfile, após mais de 20 anos de coordenação pelo pai dele. Tiago afirma que o Carnaval a Cavalo se mantém tradicional depois de mais de 180 anos, justamente, porque o público é parte essencial da apresentação.
O Carnaval a Cavalo de Bonfim termina nesta terça-feira (13), com a batalha dos confetes. Segundo a organização, todos os dias, a festa tradicional reúne um público de três mil pessoas ao redor da praça central da cidade.
Fonte: CBN
Foto: Divulgação/Arabel Cristina de Souza
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