Claudia Ono, em seu artigo da semana, fala sobre atitude e longevidade no meio do cavalo
Que tipo de competidor você deseja ser? E até quando você quer que o seu cavalo ‘dure’?
A maioria dos potros que você viu correndo tempos baixíssimos, embaixo de reio, ainda correm na maturidade? Já se perguntou por que não estão mais ativos?
Primeiramente, está vendo essa dupla das fotos? Lisa Lockhart e seu cavalo Louie?
Aos 15 anos Louie levou Lisa para a National Finals Rodeo. De acordo com Lisa, ela não espera que seus cavalos baixem os tempos antes dos cinco anos.
5 ANOSSSS!!!!
Com toda a certeza, eu sou a favor de tratar um potro respeitando os limites da sua idade. Acima de tudo, sua fase infantil, e ter um cavalo firme, emocionalmente equilibrado e sem lesões aos dez anos.
Sabe por quê? Porque dez anos é o auge do cavalo. O seu auge físico. E por aqui eles são descartados.
Por acaso o auge físico nos humanos ocorre na infância?
Você pode optar sempre. Mas faça isso consciente. Saiba o que está fazendo e por que.
Mesmo que a gente tenha opiniões divergentes, pelo menos são embasadas em escolhas, nas nossas verdades.
A minha é amar meus cavalos em primeiro lugar. Por isso respeitei as fases da vida de cada um deles. Foi uma escolha e acredito ter sido a correta.
Atitude e Longevidade
Pense enquanto exige algo de seu potro ou cavalo. Considere a idade, o ambiente, a história de cada um.
Dessa forma, desconfie de quem diz que o reio faz só cócegas, que o canto da boca não tem sensibilidade, que os cavalos não sentem como você.
Esse jeito de ver seu cavalo criará um laço verdadeiro para toda a vida. Eu acredito e busco por isso sempre.
O caminho para quem deseja correr em seu cavalo dos 4 aos 15 anos? Respeitar e obter conhecimento. Conhecimento de verdade, com bases, não ‘achismos’ que passaram de geração em geração desde 1.500 AC.
Informe-se sempre! Para não ser refém de ninguém. Antes de tudo, saiba onde, como e porque a respeito de tudo sobre o seu cavalo.
Entenda de uma vez por todas que não há nada que os outros possam fazer que você não possa fazer também. Basta querer e ir atrás.
Esta é a minha dica pensando em conjuntos afinados de longa duração.
Aprenda mais sempre. O conhecimento liberta, traz independência e evolução.
Por Claudia Ono
Três Giros
Fotos: Cedidas/Reprodução Facebook
Leia também:
Ganhando controle nos Três Tambores