Você está em casa, tranquilo, e depois sai para treinar, normalmente. Mas quando percebe que está chegando a sua vez de competir, as mãos começam a suar
O que pode ser feito sobre ajudar a conter essa ansiedade que podem afetar seu desempenho? A primeira coisa a se pensar é entender por que você fica nervoso quando está em competição e identificar exatamente o que você tem medo. É o que diz a Dra. Janet Sasson, psicóloga esportiva especializada em atendimento de competidores que praticam esporte a cavalo.


É nesse momento que os cavaleiros muitas vezes apresentam um motivo. Como: ‘meu treinador ficará realmente ´bravo se eu tiver culpa por pontos perdidos’. Ou como: ‘estou apenas preocupado com o fato de eu fazer algo que arruíne o treinamento do cavalo’. Ou: ‘desde que caí em uma prova anterior, não consegui mais ficar tranquilo’. Ou ainda: “quero fazer uma ótima prova, pois meu antigo treinador vai estar assistindo’.
“Mesmo que você seja um cavaleiro a correr na casa dos 16 segundo em casa, mas na hora da prova só consegue fazer um 17 alto, fique tranquilo, você não está sozinho. A ansiedade e o medo são problemas comuns”, reforça a doutora. O medo pode estar fundamentado na insegurança que o cavaleiro tem da sua capacidade de executar bem o percurso da prova, o medo do desempenho. Identificar a causa é a única forma de ajudar o cavaleiro a superar.

- Aceite-os como parte da sua experiência no esporte equestre. Uma vez que você os aceita, sua atenção foca em outro lugar e o nervosismo se muda para o fundo de seus pensamentos.
- Pense em como esse nervosismo irá comprometer sua equitação e compense isso. Se eles fizerem de você um cavaleiro tímido, concentre-se em tornar-se decisivo ou ‘fazer acontecer’. Se eles o tornam muito agressivo, concentre-se no conceito de diplomacia ou mesmo parceria com seu cavalo, em vez de se preocupar em relaxar.
- Dê uma pausa. Compreenda isso como uma resposta natural a uma situação competitiva na qual você quer fazer bem, mas não pode controlar tudo o que acontece.
“Quanto mais respeitamos o processo, e respeitamos a nós mesmos, somos menos vulneráveis a sentimentos e pensamentos que se formam e nos fazem questionar o que estamos fazendo nas baias as quatro da manhã, bebendo café frio…”, finaliza Janet Sasson.
Por Luciana Omena
Fonte e Fotos: FEI