A Better Barrel Races já premiou ao todo com mais de US$ 83 milhões

Definitivamente, é a maior disputa mundial dos Três Tambores

A cada ano, a Better Barrel Races sanciona mais de dois mil eventos entre futurities, rodeios e provas em todo o território americano. Além dos prêmios em cada um desses eventos, os competidores têm a chance de habilitar-se para a grande final realizada em abril. A BBR Finals aconteceu de 24 a 28 de abril, no State Fairgrounds Coliseum, em Oklahoma City.

Segundo o Semanal Três Tambores, a BBR é considerada a maior associação dos Estados Unidos na modalidade, composta de núcleos e campeonatos. Com os resultados de todos esses núcleos e campeonatos, são formados os conjuntos finalistas. É, definitivamente, uma das melhores provas de Três Tambores do mundo.

Esta foi a 16ª edição do evento e, devido ao número de inscritos, que é gigantesco, as provas acontecem em três arenas simultâneas. A BBR Finals foi criada para que diversos núcleos se unissem para realizar uma grande final unificada. E acabou tornando-se a maior associação da modalidade no mundo, com mais de 15 mil membros e mais de 600 mil passadas por ano.

E os números impressionam! Somados todos os eventos até 2019, já foram: mais de US$ 83.797.000 de premiação; 2.326.630 mil passadas; 21.150 eventos sancionados. Só para 2019, a premiação foi de US$ 1.786.385,00. Os organizadores comemoram o sucesso, com 4642 inscrições e 5029 passadas.

Campeões: Short Go Round – Mark Bugni, de Okemah/OK, com JL Twisted Roc – 15s165; Shootout 1D – Jessica Wykert, de Grant, NE, com Cinchy Frenchman – 15s334; Futurity – Jordon Briggs, de Chilton/TX, com One First Class Lady – 31s202 (soma); SSS Breeders Futurity – Jordon Briggs, de Chilton/TX, com Famous Lil Jet – 31s646 (soma); AQHA Futurity 1Go – Kassie Mowry, de Dublin/TX, com Famous Ladies Man – 15s844; AQHA Futurity 2Go – Pete Oen, de Ardmore/OK, com Not a Tres of Fear – 15s653.

Jill Lane, criadora do JL Twisted Roc, cavalo vencedor da principal categoria, com o talentoso treinador Mark Bugni, monta cavalos desde pequena. Participou de todas as etapas do rodeio escolar, como competidores, mas se afastou na época da faculdade. Quando já estava ganhando seu próprio dinheiro, comprou alguns cavalos e começou sua criação, por volta de 2008.

“A criação está muito mais direcionada. As pessoas estão prestando tanta atenção à genética das mães e os ganhos dos garanhões em provas. Agora temos mais opções para o futuro. O bom é que as pessoas estão prestando mais atenção à genética. Mas eu ainda acredito que precisam ser feitos cruzamentos de matrizes com garanhões, e vice-versa, que se complementem entre si. Não pode ter apenas um papel. Você tem que olhar para a conformação, personalidade, estilo. Eu também acho que novas linhagens precisam continuar sendo introduzidas”, contou Jil ao STT.

Há provas em outras diversas categorias. Demais resultados e informações: betterbarrelraces.com.

Por Luciana Omena
Fonte: Semanal Três Tambores
Foto: PixelWorx Digital Imaging & Graphic Design

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