O maior rodeio do mundo atraiu mais de dois milhões de visitantes em 20 dias de evento
Com recordes de participações, vendas e público estabelecidos apagaram-se as luzes no NRG Stadium no dia 18 de março. Estava encerrada mais uma edição do Houston Livestock Show & Rodeo, que tinha começado no dia 27 de fevereiro. O maior rodeio do mundo, e que não faz parte de nenhuma associação, a maior mostra de gado, ovinos, cavalos, caprinos, uma das maiores feiras comerciais do segmento e ainda horse show e uma grade de shows de dar inveja. Por exemplo, o astro mundial Garth Brooks se apresentou lá esse ano, na abertura e no encerramento, depois de 25 anos da sua última apresentação no evento.
Sua primeira edição foi em 1932 e desde então, o crescimento foi vertiginoso, levando Houston, no Texas, a potência máxima no que diz respeito a esse tipo de entretenimento e esporte. E para chegar a disputar os títulos nas modalidades do rodeio completo – e a premiação total de US$ 2.170.000,00 -, os atletas passaram por uma verdadeira maratona. Desde o primeiro dia até o final de semana de encerramento, foram diversas turmas, diversas classificatórias, e a lista foi afunilando. Foram dois principais eventos dentro da arena principal, o Super Series, esse que durou os 20 dias, com os melhores do mundo e o campeão do rodeio em cada modalidade; e o Super ShootOut, onde quatro atletas por equipe, campeões de oito dos melhores rodeios de Estados Unidos e Canadá, se enfrentaram no domingo, dia 18.
Dois brasileiros estavam por lá e chegaram às finais de suas modalidades. Marcos Alan Costa, no Laço Individual, e Juninho Nogueira, no Laço em Dupla, com Kaleb Driggers. Todo mundo esperava que eles chegassem onde chegaram, mesmo que a tarefa fosse árdua, já que Marquinhos é o atual campeão mundial pela PRCA e Juninho o atual campeão do The American e vice mundial, favoritos em qualquer prova que disputem. Depois de estarem na arena por algumas vezes – round 1, round 2, round 3, semifinal – avançando nas chaves, os dois estavam na briga pelo título, que infelizmente não veio esse ano.
A final foi dividida em dois momentos. Primeiro, os finalistas do Super Series fizeram uma primeira passada, onde os quatro melhores em cada modalidade foram para o round decisivo, com pontuação zerada. Marcos Alan foi o melhor na primeira rodada, com 7s7, garantindo vaga. Juninho e Kaleb também marcaram o menor tempo da primeira laçada da final, 4s8, empatados com M. Sherwood e W. Woodard, e avançaram. Na laçada decisiva, o tempo de Marquinhos foi 19s5 (barreira), deixando ele na terceira colocação no Tie-Down Roping. Sua premiação total nesse evento foi de US$ 17.000,00. Juninho bateu na trave. Foi vice ao marcar 4s10 – empatado com C. Snow / W. Thorp -, enquanto o tempo da dupla campeã foi 4s. Ele voltou para casa, no total, com US$ 22.500,00 de premiação.
E os campeões foram: Tie-Down Roping: Tyler Milligan; Bareback Riding: Clint Laye; Team Roping: Matt Sherwood e Walt Woodward; Saddle Bronc Riding: Cody DeMoss, tricampeão (2003, 2017 e 2018); Steer Wrestling: Timmy Sparing; Barrel Racing: Nellie Williams-Miller; e Bull Riding: Parker Breding.
O maior do mundo só poderia ter números extraordinários. Esse ano: 2.408.550 visitantes; US$ 2.170.000,00 premiação do rodeio; mais de 300 competidores; recorde de público: Garth Brooks – 75.577 mil pessoas; US$ 50.000,00 cada campeão do Super Series; US$ 25.000,00 cada campeão do Super ShootOut; 33.949 mil inscrições para as mostras pecuárias; US$ 15.141.680,00 o total apurado nas vendas de animais nos leilões; US$ 3.400.000,00 foi o montante total de vendas na feira comercial. Informações e resultados completos site oficial do evento.
Fonte e Fotos: RodeoHouston
