Rodrigo Taboga faz história mais uma vez

Brasileiro foi finalista da maior prova de apartação do mundo e encerrou sua participação em 12° lugar

O NCHA Futurity Open 2019 é a maior prova de Apartação do mundo. Começou em 21 de novembro com 513 conjuntos e acabou no dia 15 de dezembro com 20 cavalos na final. Entre eles, um foi apresentado por Rodrigo Taboga, que fez história mais uma vez.

No Will Rogers Memorial, em Fort Worth, Texas, o ‘templo’ da Apartação, o mundo aplaudiu não só o campeão da prova como também o brasileiro. Antes de mais nada, foram três fases para chegar à final.

Provas de alto nível técnico, grandes treinadores, experientes, milionários em suas carreiras.  E Rodrigo Taboga entre eles, um brasileiro fazendo a final da Open pela primeira vez na história do evento. Sobretudo, encerrando sua participação entre os 15 melhores do mundo.

Rodrigo apresentou dois cavalos no início da competição, seguindo com melhores resultados em Sugar Smak. Criada por Chet Burrows, e de propriedade de Bridget May Trenary, Sugar Smak é filha de Kit Kat Sugar e Mate Pretty Special.

Nila, Rodrigo e Bridget

Com 219 na Semifinal, sábado (14), Rodrigo e ‘Lucy’ passaram para tão sonhada final do NCHA Futurity Open. Na final marcaram 215 pontos. Além disso, os dois foram campeões do NCHA Futurity Limited Open alguns dias atrás.

Pelo 12° lugar, Rodrigo e Lucy ficaram com o prêmio de US$ 37.595. As provas do Futurity são para cavalos de três anos hípicos.

Brasileiro é destaque

Há pouco mais de um ano, desde que chegou aos Estados Unidos de forma definitiva, a trajetória de Rodrigo Taboga conta uma história melhor que a outra a cada competição. Foi a todas as maiores provas e voltou de praticamente todas elas premiado.

E toda sua ascensão começo no final de 2018, poucos meses depois de ter começado a treinar na equipe de Beau Galyean. Culminando, portanto, com esse NCHA estrondoso. Duas boas passadas nas classificatórias, a final da Limited Open com vitória, passando pela semi para chegar à final.

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Rodrigo durante premiação na arena fazendo história nos Estados Unidos pela NCHA

“Lucy é uma boa égua, bastante esforçada e fácil de trabalhar. O que me fez confiar e acreditar muito nela para esse Futurity”, conta. Além disso, Sugar Smak tem ótimas paradas, fortes o tempo todo. “Desde que a montei pela primeira vez senti que faríamos boas apresentações”.

Antes de mais nada, Rodrigo faz questão de agradecer a Beau Galyean por deixá-lo mostrar cavalos tão bons este ano. “2019 foi tão bom para mim. Também quero agradecer à minha esposa, Nila, por sempre ficar junto comigo e me ajudar muito. Sou grato por tudo que acabou de acontecer comigo.”.

Embora o futuro esteja no ar, o desejo de Rodrigo é continuar trabalhando com a família Galyean. “Beau e Ashley abriram a porta do rancho deles para eu trabalhar. Ele é muito bom e é um prazer montar ao seu lado. Tem sido uma experiência muito boa”.

Campeões

O veterano Gary Bellenfant, que compete no Will Rogers Memorial desde 1976, levou para casa o seu segundo título de NCHA Futurity Open. Apresentou Metallic Rey Mink (Metallic Cat x Dual Rey Mink) e marcou na final incríveis 226 pontos.

Gary Bellenfant

O primeiro título do Futurity de Bellefant foi em 1995 apresentando a lenda Peptoboonsmal. Na competição desse ano, foi destaque desde as primeiras passadas. Classificou para a Semifinal com a maior nota após as classificatórias. O apartador é, sobretudo, membro do NCHA Hall of Fame.

Aos 69 anos, Bellenfant é o competidor mais antigo a vencer o NCHA Open Futurity. Foi finalista do NCHA Futurity pela primeira vez em 1978, quando tinha 28 anos. Desde então, chegou à final 12 vezes e à semi 30 vezes. Incluindo 2014, quando montou a mãe de Metallic Rey Mink.

O primeiro cheque de Bellenfant na NCHA foi 1985. Juntamente com outras vitórias importantes ao lono da carreira. Sua vitória de 2019 o coloca acima da marca de US$ 3 milhões nos ganhos pela NCHA.

Adan Banuelos com Twice In Santiago foi reservado campeão Open, 223 pontos. Os campeões do Futurity Non Pro foram Kristen Galyean com Coureygous e Brandon Westfall com I Reckon So. Ambos marcaram 222 pontos na final. Enquanto na Amador, vitória para Roger Booth e Quaintrelle, 217 pontos.

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Por Luciana Omena
Fonte: NCHA e Quarter Horse News
Foto do Rodrigo de chamada e do Bellenfant, crédito: Seth Petit