Há quatro anos, a empresa está constituída no Brasil juridicamente junto a órgãos nas esferas municipal, estadual e federal, CRMV e Defesa Agropecuária
Encerrada a temporada 2017/2018, a RSNC Brazil, em seu quarto ano no Brasil, administrada por Alex Saleta, já se prepara para começar um novo campeonato. A 3ª Copa Paraná de Ranch Sorting tem sua primeira etapa marcada para 8 de setembro, e a 3ª Copa Copa West Wind de Ranch Sorting terá início em 10 de novembro.
“Há ainda mais quatro outras que estão em formatação, cada qual com suas premiações, valores de inscrições e divisões, de forma a atender as questões locais e de interesse de todos”, reforça Saleta.
O competidor, e agora também gestor da modalidade, vem desenvolvendo seu trabalho de fomento do Ranch Sorting, de forma espontânea e gratuita, desde 2008. Foi nesse ano que o esporte chegou ao Brasil e começou a se desenvolver. Com a entrada da RSNC no País, o panorama ficou ainda melhor.
“A RSNC Brazil dispõe sistema dedicado para execução de eventos de Ranch Sorting, onde tudo é automatizado. Inclusive a conexão de equipamento de cronometragem de resultados (fotocélula), integrado ao sistema de provas, além de em seu site – www.rsncbrazil.com – dispor de informativos interessantes na modalidade de Ranch Sorting”, diz Saleta.
Segundo ele, a indicação de participação de uma determinada dupla para a fotocélula é realizada pelo sistema, como também o resultado real e apurado automatizado com vários recursos disponíveis. “Este sistema pode ser utilizado em qualquer prova de Ranch Sorting, independente a sua utilização ser ou não com handicap”.
Ao ter o sistema integrado, a RSNC Brazil consegue realizar anualmente várias copas, captando a fidelização dos competidores. Um dos maiores atrativos do campeonato é que os competidores têm a chance de ir correr o mundial da RSNC nos Estados Unidos.
“E só ficam elegíveis para essas vagas os competidores fidelizados, que conseguem participar de determinado número de eventos e/ou inscrições”. A final mundial ocorre todos os anos no mês de junho em Fort Worth, Texas.
As Copas, segundo Saleta, que são realizadas com modelo RSNC, têm a sua gestão e organização individuais. “Ou seja, a RSNC simplesmente fornece o modelo, com sistemas, e ajuda na realização das provas, quando necessário. Existe um valor de filiação, para suprimento de controles administrativos, e um custo individual por prova e/ou inscrições, para uso deste modelo e sistema”.
O sistema opera sem depender de internet local e estes custos, explica o diretor, são para abarcar todas obrigações relativas a impostos, manutenção e outras de ordem empresarial. “A realização de Copas com modelo e sistema RSNC podem, através de um treinamento, serem realizadas diretamente pelos organizadores, com independência na execução”.
Alguns organizadores de Copas promovem prêmios especiais aos seus ganhadores ao final da temporada. Já foram e são ofertados potros, fivelas, selas, proporcionado aos participantes uma consagração ao final do campeonato pelos seus resultados obtidos.
“Premiar os melhores em cada Copa é um incentivo bem interessante. Além disso, esses resultados ficam armazenados no site da RSNC Brazil, permitindo seu uso indicativo para qualificação dos competidores e cavalos, através de ranqueamento em ganhos e pontuação para o Ranch Sorting”.
O começo
O Ranch Sorting começou no Brasil em abril de 2008, com o primeiro evento realizado no Haras Recanto Marina, em Ribeirão Bonito/SP. Alex Saleta lembra que nessa época era tudo novidade a todos, aplicamos a regra e começamos a desenvolver a partir desta as melhorias voltadas aos competidores, de forma bastante ampla.
“Notamos que as dificuldades normalmente encontradas, principalmente pelos iniciantes, estão muito em função do conhecimento das regras, infraestrutura, estratégias de execução e condução dos seus animais em um espaço físico delimitado, onde a agilidade controlada do conjunto e entendimento ao comportamento do gado pela aproximação é primordial para resultados esperados”, conta Saleta.
A promoção de clinicas de fomento é uma forma de disseminação de conhecimento a quem está iniciando ou já iniciou e deseja conhecer a modalidade na sua íntegra. Com clínicas, lembra o diretor, todos estes aspectos essenciais são abordados, permitindo um entendimento melhor dos competidores.
“Ao participar das clínicas, as pessoas podem visualizar de forma bastante ampla a sua participação nos eventos. A única coisa que não fazemos por conta própria é ensinar treinamento de cavalos. Quando o assunto é esse, indicamos ou promovemos um curso com treinador especifico de Ranch Sorting”.
E tem um bem próximo de acontecer, nos dias 29 e 30 de setembro. Virá ao Brasil Dave Shaffner, um dos mais requisitados treinadores de Ranch Sorting dos Estados Unidos, segundo Saleta. Serão abordados temas referentes às necessidades prementes dos competidores iniciantes, ou não, e dos treinadores.
“O modelo RSNC BRAZIL espelhado ao que acontece nos Estados Unidos permite de forma muito clara com seu handcap – identificador numérico indicativo de qualificação do competidor – o direito de igualdade na participação de provas entre todos os competidores, com acompanhamento sistêmico e registros inequívocos de resultados avaliados anualmente, através de avaliação de ganhos sobre gastos”.
Crescimento
Diante de todo o exposto, Alex Saleta se sente grato ao ver que o Ranch Sorting é um dos esportes que mais cresce no Brasil atualmente. “E mais gratificante ainda é saber que a RSNC BRAZIL vem provendo novas implementações operacionais, sistêmicas, formatos de divisões nominadas, e metodologias de execução de provas. Entre elas, Sistemas dedicados e aberto, Três Competidores e Dois Portões, posições fixas, Adulto e Jovem, querência de gado anexo à pista para manejo rápido e tranquilo, montagem de pista em local adequado, troca de gado em mais de dez passadas controlado, premiações com animais voltados ao Ranch Sorting, sistema de registro através de filmagem, e tantos outros que estão sendo implementados na medida das necessidades e controles efetivos.
“As inovações são muitas e vários organizadores têm adotado essas metodologias em seus eventos, independente de ser RSNC ou não, em prol dos competidores. Percebe-se que vários eventos estão sendo organizados de forma individual, somente pelo fato de ser realizado, sem foco especifico ou só por premiação. Essa não deixa de ser uma forma de promover a modalidade a todos”, resume Saleta.
Segundo ele, ainda há muito ainda o que implementar, mais novidades que visarão melhorias nas condições de participação dos competidores. “Precisamos, com o tempo, adequar as questões de cultura na execução de provas no Brasil sobre alguns aspectos. Aos poucos e de forma gradativa mostrando as vantagens de tais implementações, percebemos ao longo desses anos com as nossas atuações em prol da modalidade que estamos no caminho certo.”
Por Luciana Omena
Fotos: RSNC
