Quando teve que optar entre seguir uma outra profissão ou viver do cavalo, ele não teve dúvidas!
Pedro Bertinato Ribaldo tem 31 anos. Nasceu em São Paulo, capital,e mora, há alguns anos, no interior, na cidade de Jaguariúna/SP, onde hoje toca seu Centro de Treinamento Pedro Ribaldo. Sua família, Edson (pai), Vanice (mãe) e Victoria (irmã), são presença constante nas provas de Rédeas e são a torcida que o impulsiona a seguir sempre em frente. Essa turma agora tem um reforço. Pedro está namorando Karoline Rodrigues, competidora de Rédeas e Working Cow Horse, sua mais nova incentivadora.
Quando terminou os estudo do colégio, Pedro teve que tomar uma decisão: ou iria para a faculdade ou seguiria como treinador. Escolheu a segunda opção há quase dez anos. E desde então, vem se aperfeiçoando para conquistar os melhores resultados nas pistas. Entre os principais títulos, ele foi campeão Super Stakes ANCR Aberta N2 e N3, campeão Derby ANCR Aberta N2 e N3, dias vezes campeão Copa Wrangler Aberta N2, N3 e reservado N4, campeão Congresso ABQM Aberta Sr., campeão Pré-Futurity ANCR Aberta N2 e N3, duas vezes campeão Potro do Futuro ABQM e ANCH (Working Cow Horse), campeão Copa dos Campeões ABQM Working Cow Horse Aberta Sr., campeão Congresso ABQM Working Cow Horse Aberta Jr.
Ele também já ganhou um ABQM Awards, 2011 no Working Cow Horse. Além do Cow Horse e da Rédeas, Pedro também já fez Três Tambores. Pontuado na Aberta e na Amador, pela ANCR e ABQM, dá para ver que o negócio dele é mesmo os cavalos, né? Confira sua história na entrevista abaixo!
Foto: arquivo pessoal
Como teve o primeiro contato com cavalos?
Pedro: Aos seis anos de idade, meu pai me levou para conhecer uma hípica, em Vinhedo/SP. Comecei a ter aulas de equitação e, desde então, não parei mais de montar. No começo, aprendi a montar em cavalos da raça Mangalarga e, só alguns anos depois, conheci o Quarto de Milha, começando na modalidade de Três Tambores.
Lembra da sua primeira prova?
Pedro: Comecei a competir na modalidade Rédeas em 1997. A primeira prova foi pela categoria Principiante da ANCR, em Americana/SP, na Fazenda São Jerônimo. Fiquei em terceiro lugar. Depois dessa prova, criei muita expectativa e ansiedade para competir novamente.
Então, seguiu competindo?
Pedro. Sim. Montei na categoria Amador até os 18 anos, que foi quando acabou meus estudos e eu deveria escolher entre uma faculdade ou cavalos. Decidi me dedicar totalmente ao treinamento de cavalos. Passei um ano nos Estados Unidos, trabalhando e treinando cavalos de Rédeas com os melhores da modalidade. Quando voltei, me profissionalizei e montei o meu centro de treinamento, em janeiro de 2009.
Quando deu aquele start de que realmente daria para seguir como treinador?
Pedro: Percebi que levava jeito quando tive a responsabilidade de treinar um cavalo desde a doma até ele ficar pronto para competir em grandes provas e o resultado foi muito bom. Tivemos êxitos na pista.
Você exerce outras atividades dentro do cavalo?
Pedro: Além do treinamento de cavalos, dou assessoria para clientes e cursos.
Fale um cavalo que mais te marcou até agora.
Pedro: Foi uma égua chamada Smart Essence. Porque ela me deu os títulos mais importantes que consegui até hoje, fazendo assim com que eu me tornasse um treinador Nível 4 (Ranking ANCR).
Tem como eleger uma melhor prova da vida?
Pedro: Ah, sim! Foi um Campeonato Nacional da ABQM, montando na égua Smart Essence, onde marquei a nota 74,5, a maior nota que já fiz até hoje.
Por que Rédeas?
Pedro: Porque, para mim, Rédeas é uma das modalidades mais difíceis e a cada dia você aprende mais coisas.
Qual titulo que ainda não tem e deseja conquistar?
Pedro: Potro do Futuro ANCR Aberta N4
Explique sua paixão por cavalos?
Pedro: Meu pai sempre gostou muito de cavalos e eu herdei isso. Ele sempre me incentivou desde pequeno.
Tem algum ídolo na Rédeas?
Pedro: Tenho dois ídolos: Todd Bergen e Andrea Fappani.
Por Luciana Omena
Colaboração: Plusoneandahalf
