Conheça um pouco mais da carreira do Kinzin

Hoje treinador do Haras Sacramento, quando era mais novo ouviu que não levava jeito para trabalhar com cavalos

A história de Marcus Antonio Pereira Junior, 36 anos, está sendo escrita de uma forma muito bacana. Nascido em Uberaba/MG, ele é casado com a Hellen, e são pais do pequeno Felipe. Morando em Avaré/SP, e trabalhando para o renomado criatório de animais de Rédeas, o Haras Sacramento,  Kinzin, como é conhecido, vem colecionando bons resultados. O mais importante: provou para si mesmo que sua vida estava destinada a trabalhar com cavalos.

Entre os principais títulos, campeão Pré-Futurity ANCR 2013; reservado campeão Pré-Futurity Haras Dan 2013; reservado campeão Pré Futurity Haras Mariam/Yoshimura 2014; reservado campeão Congresso ABQM 2015; campeão Nacional ABQM 2015; campeão Copa dos Campeões ABQM 2015; reservado campeão Snafle Bit ANCR 2015; reservado campeão Congresso Cavalo Iniciante 2017; campeão Nacional ABQM 2017; campeão Nacional Cavalo Iniciante  ABQM 2017; reservado campeão Nacional Cavalo Iniciante 2017. Conversamos com ele, que tem Andrea Fappani como seu ídolo. Confira!

Como começou sua história com os cavalos?

Kinzin: Sempre gostei de todo tipo bicho, mas o cavalo era o principal. Meu avô tinha cavalos de trabalho de fazenda, passava todas minhas férias da escola com ele.

Alguma curiosidade de quando era mais novo?

Kinzin: Comecei a apreender a montar em uma escolinha de Três Tambores em Uberaba. Ia para o haras todos os dias de ônibus, depois da escola. Minha mãe pagava uma mensalidade pelas aulas, mesmo assim o professor, depois de um tempo de aula, me falou que não levava jeito, que eu poderia continuar se quisesse, mas não teria futuro. Foi muito ruim escutar isso, gostava muito daquilo, mas a única coisa que passava na minha cabeça era: vou provar pra esse cara que consigo!

Kinzin treinando no Haras Sacramento.

Lembra da primeira prova de Rédeas?

Kinzin: Minha primeira prova foi em 1999, montando Precis Tari Lena HC, um filho do Briganlena na Paxton Sugar Tari, um Snaffle Bit Aberto, fiquei em quarto lugar.

Como desenrolou sua carreira desde então?

Kinzin: As coisas foram acontecendo naturalmente. Fui treinando e competindo, errando na maioria das apresentações e acertando algumas. Aprendendo com os erros. Também fiz todos os cursos dos gringos que vieram para o Brasil e também aprendo muito trocando ideias com os treinadores mais experientes.

Quando percebeu que poderia viver do cavalo?

Kinzin: Gosto muito do que faço, nunca trabalhei com outra coisa, desde os 14 anos de idade monto cavalos de Rédeas. Sei que nunca desisti, mas não foi fácil. Na verdade, sempre acho que tenho que melhorar, nunca vou achar que sei tudo.

Butter Fly N’ Dunit e Kinzin. Foto: cedida

Qual cavalo que mais te marcou até agora?

Kinzin: Butter Fly N’ Dunit. Tenho um carinho especial com ela, me deu a maioria de meus títulos.

Consegue descrever a melhor prova da sua vida até agora?

Kinzin: Foi o Pré-Futurity ANCR 2013. Até então, nunca tinha ganhado uma prova grande, somente provas de etapas nos regionais. Corri com dois animais, uma era craque e a outra era uma égua normal. Entrei primeiro com a craque e não fui bem, depois com a outra, penúltimo a entrar, já chateado por não ter ido bem na primeira passada, não sei de onde veio essa força, ganhei a prova nos níveis 2,3 e 4.

Porque Rédeas?

Kinzin: Queria aprender no meio western a equitação perfeita e a Rédeas é a mais perfeita e a mais difícil de todas (nunca gostei de nada fácil) e fui me apaixonando cada vez mais.

Qual o título que você busca?

Kinzin: O de todos os treinadores de Rédeas, o de campeão Potro do Futuro ANCR.

Tem como explicar sua paixão por cavalos?

Kinzin: Antes de saber que existia modalidades do meio equestre, eu já era apaixonado por cavalos. Treinar foi um jeito que eu achei de passar o maior tempo da minha vida com eles.

Por Luciana Omena
Colaboração e Fotos: Plusoneandahalf 

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