Eduardo Salgado, o Banga, faz uma análise sobre sua carreira

De mudança para o Arizona, o Reservado Campeão da NRHA Futurity se prepara para a nova temporada

Iniciamos a primeira semana de 2022 e nada melhor do que conhecer histórias inspiradoras para renovar nosso fôlego e nos dar ânimo e coragem para correr atrás de nossos objetivos neste novo ciclo que começa agora.

Eduardo Salgado fechou 2021 com chave de ouro, conquistando o título de Reservado Campeão no NRHA Futurity, realizado de 25 de novembro a 4 de dezembro, em State Fair Park, Oklaroma City, Oklahoma.

Morando nos Estados Unidos há 8 anos, Banga é casado e pai de dois filhos. Entre os principais títulos da carreira estão o tri campeonato do Potro do Futuro da Associação Nacional dos Cavalos de Rédeas (ANCR), recordista nacional de note 232,0 desde 2000.

2022 será um ano de renovação para Banga e sua família. Ele fechou seu Centro de Treinamentos em Gainesville, Texas, e acabou de se mudar para o Arizona, onde vai trabalhar no Gordon Quarter Horse.

Hoje com 41 anos, Banga nos contou sobre sua trajetória até chegar ao título do NRHA Futurity. Segundo ele, 2021 foi um ano de superação, pois conseguiu superar um câncer na garganta e ainda para as pistas.

“Só tenho que agradecer pelo ano que tive em 2021! Primeiro por ter conseguido superar um câncer na garganta, e depois em pista, quando fui campeão NRBC nível 2 e reservado campeão Futurity nível 2, além de ter feito bons pré Futuritys”, comemora.

Apesar de não ter um cavalo especial para competir nos níveis 3 e 4, Banga nos contou que a égua Toca, filha de Sparkling Vintage X Lil Dreamer se mostrou ser um animal muito competitivo.

“Esse ano eu não tinha nenhum cavalo muito especial para conseguir brigar nos níveis 3 e 4, mas a Toca se mostrou ser uma égua muito ‘proveira’ no seu nível e fez as três provas muito parecidas, e com isso conseguimos o segundo lugar no Futurity nível 2”, relembra.

Segundo ele, o trabalho realizado com a égua durante o ano, corrigindo seus pontos fracos, foi essencial para alcançarem o resultado.

“Ela chegou muito pronta para o Futurity. Os treinos foram sempre bons, conseguimos dar mais atenção aos pontos fracos dela e mantendo os pontos forte”, afirma.

Banga treinou a mãe de Toca, Lil Dreamer, e competiu com a égua. “Com isso, conheci a Toca desde que nasceu, foi uma égua difícil de treinar, mas muito talentosa. Eu sabia que quando ela ficasse pronta seria uma égua competitiva”, relembra.

“Queria agradecer a Renata Leman que é a proprietária dela por confiar no meu trabalho e me dar oportunidade de treinar e apresentar a Toca e desejar boa sorte para eles que irão mudar para o Franco Bertolani”, enfatiza.

Além de todo o trabalho desenvolvido com Toca, o fato de Banga estar muito bem de saúde também ajudou no resultado, visto que o treinador se recuperou de um câncer na garganta.

Novos rumos para 2022

Com a recente mudança para o Arizona, para trabalhar no Gordon Quarter Horse, Banga está de olho na nova temporada, conhecendo os novos animais e enfatizando os treinamentos. “Agora para 2022, vai ser uma nova fase para mim aqui nos Estados Unidos. Fiz isso para ter uma vida mais segura e ter maior quantidade de cavalos com qualidade para conseguir enfrentar os níveis maiores das competições aqui”, afirma.

Ainda, segundo o treinador, as competições de 2022 começam apenas no final de fevereiro, início de março e os preparativos já iniciaram. “Os cavalos para 2022 eu estou conhecendo agora, mas vou me doar ao máximo como sempre para que os resultados venham”, finaliza.

Por: Camila Pedroso

Fotos: Arquivo pessoal

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