Evento máximo reuniu a nata da modalidade em Avaré há poucos dias e foi um sucesso
Com nomes consagrados do meio equestre e atrações para toda a família, o Potro do Futuro e Campeonato Nacional de Rédeas, promovido pela ANCR, bateu recorde de inscrições, público e premiação nesta edição, que marcou também os 30 anos da entidade. Para o próximo ano já estão garantidos R$ 135 mil em prêmios pelos patrocinadores Haras Virginia, Alpakatha Ranch e Haras Retiro Velho para o campeão Potro do Futuro.
Segundo os organizadores, foram R$301.000,00 de premiação em dinheiro e cerca de 300 inscritos. “Este ano a premiação foi 20% maior que a do ano passado. Se contarmos os prêmios extras, passamos de meio milhão. Demos a maior parte em dinheiro e mais um anel de ouro e diamante no valor de R$ 50 mil, além de um trailer no valor de R$ 20 mil. E ainda premiação dos haras, das raças, seis selas e outros prêmios”, contou Francisco Moura, presidente da ANCR.
Segundo ele, essa foi uma premiação extremamente expressiva para o esporte no Brasil. “A gente fica muito feliz de estar entregando isso para nossos associados. As pessoas estão envolvidas e estão vindo para nos ajudar. Esse fato mostra o quanto a Rédeas está crescendo, o que acontece por ser uma modalidade emocionante e envolvente. Quem sabe chegamos em R$ 1 milhão em 2020! Já estamos pensando no próximo ano, que promete ser ainda melhor. Aguardem as novidades!”, ressaltou.
O evento, realizado no Parque de Exposições Dr. Fernando Cruz Pimentel, em Avaré/P, de 13 a 17 de agosto, considerado o mais importante torneio da modalidade na América do Sul, contou ainda na programação com a Copa Internúcleos e o I ANCR International Open – Prova Aberta de Rédeas. Essa última com o apoio da NRHA através do Cardinal Ranch e a presença de outros quatro países: Paraguai, Uruguai, Argentina e Chile, além do Brasil.
O International Open foi uma prova aberta a todos os competidores e cavalos, e teve adesão maciça desde sua criação em 2018. A edição desse ano também contou com o apoio do Haras Dan Dan, Januário Advocacia e do Cardinal Ranch, que patrocinaram, respectivamente, as categorias Aberta, Amador e Jovem. Foi uma ideia genial da diretoria para envolver competidores e cavalos não classificados para o Campeonato Nacional ou que ainda não estavam inscritos no Potro do Futuro. E também para receber as comitivas de fora do Brasil que sempre prestigiam à ANCR.
O pódio do International Open Aberta N4 foi dividido entre brasileiros Gilson Diniz Filho, com Flap Cielo Melodys, e Jone Carlos, com Country Hit. Os dois conjuntos marcaram um incrível 221 em passadas emocionantes na noite de quinta-feira (15). “Foi uma prova bem boa, bem legal de competir. Eu apresentei o mesmo cavalo que ganhei o Pan American Cup ano passado no mesmo evento. E acho até que minha passada de agora foi melhor que a do ano passado”, contou Gilsinho Diniz.
Feliz com o desempenho dos seus cavalos nessa prova – ele também foi segundo lugar com Jubileu da Roraima, nota 220 -, Gilsinho teve outra alegria que foi dividir o prêmio de primeiro lugar com Jone Carlos. “Empatei com o Jone, que é um cara que segue muito o meu estilo. E depois da prova todo mundo queria o desempate, eu não gosto muito dessa coisa de co-campeão. Mas têm duas pessoas que eu nunca vou desempatar prova, que é meu pai, o cara que me ensinou tudo, e o Jone. Então foi tudo muito bom, estou muito feliz”.
Mais uma vez dividindo a vitória, cada um na sua categoria, na mesma prova, Giovanna Diniz foi a grande campeã do International Open Amador N4, superando 38 concorrentes. Ela marcou 217 pontos com Queen Cielo Doc (Cielo Doc x Safari Queen), de criação de Luis Antônio Moraes Ribeiro. “Fiquei muito feliz, muito realizada e muito grata! O que mais me deixa feliz com essa vitória é que temos um longo caminho pela frente, se Deus quiser, de muitas vitórias e conquistas”, comemorou.
Ela, que também ganhou o Pan American Cup ano passado, vem formando conjunto há poucos meses com a Queen. “Foi muito melhor do que eu esperava! Foi só a nossa terceira prova juntas e foi muito especial. Eu não via a hora de acertar uma prova boa nela, porque eu sei o potencial que ela tem. Só faltava sintonia, intimidade, que graças a Deus estamos conquistando dia a dia”.
Giovanna ainda corrobora a ideia de que essa prova aberta é importante tanto para a ANCR como para a modalidade. “Sem duvida nenhuma essa prova mostra mais uma vez que o Brasil está no caminho certo. Pela terceira vez fizemos uma prova internacional, e desse porte, eu acho que tende só a melhorar e cativar mais pessoas pra esse esporte único que é a rédeas!”
Com Wimpy Chex Whiz, Gilson Vendrame ficou com o título Aberta N3, nota 217,5; e foi de Federico Oggero, do Paraguai, com Maverick Dunit, de Edinaldo Rocha Nogueira, o primeiro lugar na Aberta N2, nota 213. Luiz Marques foi primeiro e segundo na Amador N3 e N2. Montou Gold Red Dunit para marcar 214 pontos e Hit Whiz Lights HY com quem marcou 211 pontos.
Participando em diversos momentos da programação, estiveram em Avaré representando as delegações: Argentina – Santiago Tártara, Valentina Tártara, Nestor Leguizamon, Giovanna Pucci; Uruguai – Santiago Cilleruelo; Chile – Pablo Frings, Pablo Valeria; Paraguai – Federico Oggero, Lucas Eitzen, Federico Tolotting.
As provas foram julgadas por cinco juízes estrangeiros da NRHA, Fillipo Masi, Dean Latimer, Jarvis Anderson, Denis Schultz e Michael McEntire, com Wadson Lander no Equipamento e Alexandra B. Soares, Luis Gregorio Campagna, Felipe T. Xavier, Ederson Machado e Valter Lopes como scribes.
Para receber o público uma grande estrutura foi montada no local: arquibancadas com entrada gratuita para mais de 500 pessoas, 50 camarotes vips, praça de alimentação com food trucks variados, restaurante, café e lanchonete ao lado dos estandes, espaço kids, além de lojas de roupas countries e produtos equestres. Resultados completos e todas as informações: www.ancr.org.br.
Por Luciana Omena
Colaboração: ANCR e Assessoria de Imprensa
Fotos: Adilson Silva