Modalidade de Rédeas ganha força no Rio Grande Sul com grandes campeonatos

Supra é uma das parceiras no campeonato da ARCR, associação que fomenta o esporte no estado gaúcho

Há 20 anos na modalidade de Rédeas, Antônio Correa, mais conhecido como Alemão, conta que foi o esporte que o escolheu. “Eu não conhecia a Rédeas, foi a partir de um trabalho para transportar animais que conheci a modalidade e achei fantástico, quis conhecer mais afundo, estudando um pouco sobre a Rédeas”, conta.

Para Alemão, a modalidade se tornou a sua profissão, que está, desde então, na sua rotina diária. “Certamente será a minha profissão até o dia que eu me aposentar”. O criador, que é presidente da Associação Rio-grandense do Cavalo de Rédeas – ARCR, conta que atualmente trabalha com 45 cavalos na cocheira e 35 éguas de cria, além de ter o único criatório de cavalo Crioulo especializado e direcionado para a modalidade de Rédeas.

Alimentação

E para cuidar de todos esses animais, o cuidado com a alimentação é imprescindível. Alemão explica que os cavalos que ficam na cocheira recebem ração três vezes ao dia, seguindo as recomendações do médico veterinário da Supra.

“Seguimos a indicação da quantidade exata que o veterinário nos passa. A ração, no meu caso, é um complemento alimentar, já que meus cavalos comem muito pasto e é claro, o sal mineral sempre”, destaca Alemão reforçando a importância de aliar uma boa alimentação aos cavalos.

Associação Rio-grandense do Cavalo de Rédeas – ARCR

Para o criador, a parceria com a Supra, que vem há quatro anos, é muito interessante, sendo uma via de mão dupla de produtividade para ambos. E, com uma parceria gerando bons resultados para a sua criação, Alemão estendeu união com a ARCR.

“Quando assumi a presidência da associação, o projeto era buscar empresas confiáveis, que confiassem no meu trabalho e vice-versa. E essa escolha teve uma aceitação muito grande, fechamos os Campeonatos 22/23, 23/24 e agora já fechamos o Campeonato 24/25”.

Alemão explica que os campeonatos são realizados com, no mínimo, três etapas anuais (ano hípico). Nesta última temporada a primeira temporada ocorreu em dezembro, com as próximas programadas para abril e junho.

“Somos muito otimistas, relacionado a tudo. Falando em associação, sempre faço projetos a curto, médio e longo prazo. Os campeonatos regionais dão, normalmente, entre R$10 e R$15 mil de prêmios, em nossa etapa de dezembro, paguei R$ 65 mil e para a temporada 24/25, já tenho R$ 250 mil garantido de premiação”.

Por Heloísa Alves/Portal Cavalus
Fotos: Divulgação/Felipe Ulbrich

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