Ninguém menos que o pentacampeão em potros do futuro da ANCR, Gilson Diniz, passou seus conhecimentos aos presentes
Aconteceu nos dias 6, 7 e 8 de setembro, no CT Marcio Camargo, na cidade de Gurupi, Tocantins, o Curso de Rédeas para Amadores e Profissionais com o respeitado treinador Gilson Diniz. O objetivo do evento era reunir os interessados em adquirir a base em rédeas para animais de diferentes raças iniciados em diversas modalidades.
O Tocantins é um estado jovem no esporte equestre, então toda e qualquer iniciativa como essa ajuda. Para os organizadores, todas as expectativas foram superadas. Inclusive, logo no primeiro dia, o público – 30 pessoas participaram – deu um feedback totalmente positivo. Ronan Teles Terra, um dos organizadores, conta que para praticamente todas as modalidades do cavalo, a base de rédeas é importante.
“As pessoas, às vezes, ignoram esse fato. Por exemplo, cavalo de tambor precisa diminuir velocidade, trocar de mãos, virar, assim como laço, vaquejada e tantas outras. Eu e o Marcio gostamos da Rédeas e a ideia do curso foi trazer alguém renomado para melhorar a nossa montaria, ou seja, o jeito como conduzimos nossos cavalos, seja de que modalidade for”, contou Ronan.
E para que isso fosse possível, escolherem, entre tantos treinadores importantes, Gilson Diniz. “Nosso objetivo era compartilhar conhecimento, por isso escolhemos o Gilson, que além do currículo extraordinário, tem uma simplicidade incrível, vontade de ensinar e passar o que sabe para os demais. Já no primeiro dia as pessoas disseram que o investimento havia valido a pena”, reiterou Ronan, dizendo-se maravilhado com a forma com que Gilson ensina e monta.
Gilson trabalhou com cavalos mais adiantados e iniciantes. E entre os participantes, havia desde adultos a crianças, amadores e profissionais. O curso oferecido visando teoria e prática inclui o essencial em redeas para um trabalho que deve ter continuidade com os treinos rotineiros, levando em conta a particularidade de cada cavalo.
Pensando nesta base, Bruno Freire levou a filha de cinco anos já competidora de Três Tambores, Ana Beatriz, para entender sobre a importância do treinamento técnico. “Ela já faz prova e entendemos que precisava ter uma boa base em rédeas para saber como conduzir e trabalhar melhor com o animal. A Ana com essa idade já se mostra muito técnica. Gosta de fazer o percurso correto, muitas vezes sem se preocupar com o tempo”, contou Bruno.
Ana Beatriz pratica Três Tambores há um ano e meio. “Ela sempre busca colocar o animal de foram correta no tambor, tentando fazer o percurso perfeito. Por isso trouxemos ela para o curso. Queríamos que ela entendesse mais e pudesse melhorar ainda mais sua técnica. Acreditamos que é melhor começar a aprender bem feito, sem vícios, para não começar e forma errada e depois ter que correr atrás para corrigir”.
A competidora Vivian, de Goiânia/GO, que levou seus animais da raça Mangalarga Marchador, fala sobre a experiência que, segundo ela, faz toda a diferença. “Monto há três anos cavalos da raça Marchador e esse curso foi ótimo para nos ensinar a base, como formar um cavalo e aproveitar toda a sua capacidade. Vimos como deixar o cavalo mais confortável, melhor para os trabalhos do dia a dia, por exemplo”.
Para ela, ter participado agregou não só para si, mas para a raça também. Antes, havia feito apenas cursos de Adestramento. “Foi meu primeiro curso específico para Rédeas, uma clínica muito técnica e importante. Vimos o Gilson trabalhar o cavalo no detalhe, com paciência, entendendo o tempo do cavalo e com exercícios muito bons”, complementou. Todo o comprometimento dos participantes deixaram Gilsão feliz. Para ele, o mais legal de tudo foi ver as pessoas focadas e engajadas durante todo o tempo.
“Primeiro de tudo, o pessoal foi muito receptivo, gostei bastante. E a quantidade de gente sedenta por informação foi muito legal de ver. Fazia muito tempo que não ministrava um curso com tantas pessoas interessadas o tempo todo. Isso foi importante de ver, o foco das pessoas. Um curso de três dias, muitas vezes repetitivo, por mais que fosse cansativo, todo mundo ficou bastante interessado, foi sensacional ver todos com esse foco constante. Me deixou muito contente ver a vontade de aprender, todos abertos a novas informações e inovações”, finalizou Gilson. Para ver mais conteúdo como esse clique aqui.
Por Luciana Omena
Colaboração: Camila Furtado
Fotos: Cedidas