Todo esporte equestre precisa investir em genética dos animais que participam. Não é diferente com o rodeio. Donos de boiadas que pensam em apurar o seu plantel de touros estão, sem dúvida, um passo à frente dos outros. E, de quebra, melhoram o espetáculo oferecido aos fãs do segmento.
Pensando nisso, a Gold Company marcou para o dia 31 de janeiro, o 1º Leilão Gold Company. O leilão ofertará touros com genética americana comprovada. Ou seja, a oportunidade sólida dos donos de boiadas adquirirem ‘sangue americano’ para os seus planteis. O leilão acontece de maneira virtual, com transmissão pelo canal ‘Astros da Arena’ no Youtube. Rafael Vilella será o leiloeiro.
Genética americana em touros de rodeio
Sempre que a palavra genética é mencionada, automaticamente, os Estados Unidos vêm à mente. Lá é o berço de um trabalho aprovado para os touros de rodeio que deu certo. Antes de mais nada, funciona bem e que movimenta um mercado que gera lucros.
Hoje, genética é algo muito real no Brasil quando o assunto é touros de pulo. Literalmente, é o negócio do momento e os resultados aparecem prósperos e fortes por aqui. Com toda a certeza, há um caminho a ser percorrido, mas já é uma realidade.
Nada melhor do que implementar o que dá certo, por isso a busca pelo ‘sangue americano’. E cruzamento é um quebra-cabeça. Ganha mais quem acertar a genética a fim de produzir e descobrir os melhores animais de pulo.
Gold Company investiu no chamado ‘sangue americano’
O trabalho de genética da Gold Company é antigo. Começou em 1995, com um trabalho mais ‘cru’, feito em fazenda com os touros da Cia Flávio Junqueira, como Paraquedas, entre outros nomes.
No momento em que foi preciso apurar, eles se aproximaram da genética americana. Flavio Junqueira contatou Cido Marques, que tinha alguns animais com sangue americano. Como o touro ‘Hou’s 101 Siri Na Lata’ (foto), filho de ‘Houdini 329’.
Cido Marques tinha duas fêmeas, MD10 e MD20. Duas filhas de ‘Sports Machine’, animal que se apresentou entre os anos de 1999 e 2002. Com 58 saídas e apenas cinco paradas, um delas do brasileiro Paulo Crimber. No currículo do touro, uma nota de 93 pontos, quando perdeu sua invencibilidade para Mike White, na PBR Finals de 1999.
Assim, proprietário iniciou a introdução americana na genética brasileira dos touros de rodeio. Cido Marques cobriu a MD10 com o touro ‘Hou’s 101 Siri Na Lata’. Nasceu o touro ‘Jhow Wayne’. Em seguida, ele comprou sêmen dos touros ‘Bandido’ e ‘Agressivo’ e cruzou com as vacas MD10 e MD20.
Nasceram os animais ‘Red Bandido’ e ‘04 Agressivo’. Em conclusão, todos os animais comercializados no 1° Leilão Gold Company ou têm o sangue americano, ou estão enxertados por um dos animais americanos, descendentes desses touros citados acima.
Mais informações: Paulo Belarmino (17) 99772-5567 | Amanda Belarmino (17) 98106-1933.
Colaboração: Eugênio José
Crédito das fotos: Divulgação