‘Boa Noiteeee, Boa Noiteeee, Boa Noiteeee’! Se você já ouviu essas palavras na voz de Zé do Prato, é porque conhece um pouco da história do rodeio brasileiro
O ‘Anjo Negro’, ou ‘Grande Pai’, do rodeio ensinou, com humildade, talento e credibilidade o Brasil amar e respeitar o rodeio. Muito do que temos hoje, começou com ele. A maneira de falar, o jeito de brincar e fazer amizade atraía grande público às arenas nas realizações das festas de peão.
Entrou para esse meio por intermédio de Jorge dos Santos, quando o rodeio estava apenas engatinhando. Em 1987, junto com o Clube dos Cavaleiros de Americana, ele foi o responsável por lançar uma festa que passaria de 25 mil pessoas para 400 mil em poucos anos. Até hoje quando se pensa, ou se fala, em Festa do Peão de Americana, se fala em Zé do Prato.
Seu nome também está ligado ao famoso e extinto Rodeio dos Campeões, na arena coberta do Rancho Quarto de Milha, em Presidente Prudente/SP. Quando começou a trabalhar nos rodeios, inovou a atuação da categoria, inserindo os bordões e músicas durante a locução.
O apelido Zé do Prato surgiu quando ele faz parte da fanfarra do grupo escolar Prof. José Domiciano Nogueira. A escola ficava em sua cidade natal, por volta de 1960, e José Antônio tocava sempre o mesmo instrumento, o prato.
Em 27 de dezembro de 1991, foi internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Realizou uma cirurgia bem-sucedida para sanar uma pancreatite. Durante a sua convalescença, inesperadamente, foi acometido por uma infecção generalizada, falecendo na UTI.
Atualmente encontra-se sepultado na cidade de Piracicaba, cidade que tinha adotado para morar após o casamento com d. Áurea Bonfilho.
Imagens antigas da Festa do Peão de Americana no ano em que adoeceu:
Fonte e Fotos: Wikipedia