Natural de Mogi Mirim/SP, o teampenneiro Bryan Eysink tem sua carreira no cavalo ligada à cidade de Holambra/SP, onde mora atualmente com a esposa, Clara, e seu filho Otto. Quem está no esporte há mais tempo, certamente conhece a família Eysink. Aliás, quem entrou mais recentemente também, já que eles continuam ativos não só no Team Penning como também no Ranch Sorting.
“Eu posso dizer que nasci, praticamente, em cima dos cavalos. Meu pai, sempre teve cavalos e ele quem iniciou o local onde temos o haras. Graças a ele e minha mãe que eu tenho essa paixão toda por esses animais”, conta Bryan Eysink.
Seu início nas competições foi aos 4 anos de idade. “Lógico, que com muitas limitações, mas meu pai sempre nos incentivou muito a participar, eu e meus irmãos. Além de ser uma competição equestre, também um ensinamento da vida. Um dia você poderá ser ganhador e no outro perdedor, mas nunca poderá desistir”.
Há muito tempo nesse meio, Bryan Eysink coleciona um bocado de lembranças boas. “Me recordo de uma vez minha égua pulou comigo dentro da arena e eu cai. Meu pai, imediatamente, ‘pulou’ dentro da arena, me colocou novamente em cima da égua. Ele me mandou continuar, a fim de que aquilo não virasse um trauma, e no final deu tudo certo. Ainda nessa mesma prova, fomos campeões”.
E por falar em títulos, sua estante é recheada de troféus. “Difícil falar as principais vitórias, mas tenho em competições como Congresso, Nacional, Copa dos Campeões e Potro do Futuro da ABQM em destaque. Assim como os títulos de campeão dos rodeios de Jaguariúna e Americana, 3 colocado da Festa de Peão de Barretos, e algumas fivelas no campeonato da Liga Leste Paulista de Team Penning.
Avaliando a trajetória
Com a Liga Leste Paulista de Team Penning, da qual foi vice-presidente em 2020, Bryan Eysink tem uma ligação antiga. Seu pai, Thomas, foi um dos fundadores. A saber, a Liga Leste é o campeonato mais antigo do Brasil, responsável pelo grande fomento da modalidade.
“Não tem como avaliar a minha trajetória até aqui como outra coisa senão muito boa. Confesso que acho que já fui melhor do que sou hoje (risos), devido ao tempo de treinamento e a quantidade de provas que eu ia”. E toda carreira de sucesso tem cavalos que são especiais. No caso dele, a Ety Par C. “Uma égua alazã, forte e bonita. Não só me marcou, como também marcou quem conheceu ela. Foi a Ety Par C que ‘fez’ nosso nome no meio equestre”.
Bryan Eysink não esquece os feitos da égua. “Simplesmente, um fenômeno das pistas. Ganhadora de inúmeras modalidades como Laço Pé, Tambor, Baliza, Team Penning, Ranch Sorting e Cinco Tambores. Era uma égua e tanto!”. E tem prova marcante para ele também. “O rodeio de Jaguariúna de 2007 foi especial. Eu tinha apenas 14 anos e fui consagrado campeão, vice-campeão e terceiro colocado da categoria Aberta”.
Em sua opinião, o cavalo significa amizade e reciprocidade. “O cavalo sente se você está em um dia legal, se está nervoso ou se está calmo. Existe uma ligação muito forte entre o cavaleiro e o cavalo. Por isso é uma relação tão bonita de ver e sentir”.
Atualmente, com mais responsabilidades extra pista, ele deu um tempo das provas. “Parei por realmente priorizar um momento importante da minha vida pessoal e não conseguir me dedicar tanto ao esporte. Mas eu vou voltar, com toda a certeza.”
Por Luciana Omena
Crédito da foto: Arquivo Pessoal
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