O formato agradou os organizadores, laçadores e público. Muitas novidades estão por vir!
Aconteceu nos dias 1° e 2 de agosto, o 1° Team Ropers Stars, idealizado e organizado pelo locutor Daniel Netto. A oportunidade para lançar esse formato nos rodeios visa organizar um campeonato nos mesmo moldes da Associação Nacional dos Três Tambores. Para começar, foram convidadas 12 duplas – de São Paulo, Goiás e Minas Gerais – e lançado o desafio ao Rodeio de Catalão, Goiás, que aceitou e foi sucesso.

“Queremos transformar esse formato para alcançar o Brasil todo. Estou negociando outras datas, para formar um circuito, em breve teremos mais informações. Um dos nossos objetivos é que seja um campeonato inspirado na ANTT, que leva as melhores competidoras e os melhores animais para o rodeio”, conta Daniel.

Ele garante que muito mais coisa boa virá por ai. “Algumas coisas ainda não posso divulgar, mas estamos, além das etapas, negociando coisas ainda melhores para os laçadores e seus cavalos. Podemos sempre implementar ações que fomentem o Quarto de Milha e os esportes equestres, depende de nós. Vem novidade boa por ai, com grandes parcerias”.
A ideia é não ter divisão de handcaps, ser sempre provas abertas. Para o futuro, o sistema será o de eliminatórias durante o dia, correndo a noite no rodeio os dez melhores tempos, na sexta e no sábado, e de cada semifinal classificam cinco, formando uma final de dez no domingo para a disputa do título. Como faz a ANTT, a ordem final de cada etapa se dá através da soma do tempo da classificatória + tempo da semifinal + tempo da final.
Para lançar esse formato no Laço em Dupla dentro dos rodeios, Daniel deu o ponta pé inicial de maneira diferente. Com as 12 duplas convidadas, o regulamento versou que todos correriam seis bois nos dois dias de prova. Na quarta, dia 1°, todo mundo correu dois bois de manhã no Haras BBF e o terceiro a noite na arena do rodeio. No dia seguinte, da mesma forma, totalizando uma soma/média de seis bois por dupla.

A classificação final ficou assim: Edivaldo Martins e Pedro Borges – 34s84; Ricardo Pacheco e Ricardo Mota – 46s20; Paulo Henrique e Robledo Junior – 53s99; Sorriso e Felipe Cunha – 88s68; Paulo Roberto e Thales Bodinho – 89s63; Dé de Castro e Bruno Perdizes – 99s90; Juninho JS e Rubinho Rezende – 158s50; Scatolin e Roberto Carlos – 168s98; Marcos Morais e

Rodrigo de Matos – 198s48; Artur Padula e Reginaldo Correa – 201s04; Anderson Candido e Leozinho Araguari – 206s50; e Jorge Cury e Nikinho Barone – 305s97.
“Foi muito interessante esse formato e uma das preocupações era fazer uma prova bem bonita para o público a cada noite. Então, não podíamos apertar muito para errar, devido ao sistema da prova, e deu tudo certo, a maioria laçou a noite, e o público gostou muito, nós também”, contou Rodrigo de Matos, que topou na mesma hora que Daniel ligou para ele.
Outra coisa importante para dar ainda mais idoneidade e credibilidade ao evento foi a contratação de dois juízes. O juiz da prova, de pista, e um de bem-estar animal. “Pensamos em deixar um juiz responsável pelo julgamento em si, regras, e outro para cuidar do bem-estar dos animais. Vistoriar tudo após as apresentações e também checar se as dependências do rodeio e do haras estavam de acordo com todas as normas do bem-estar animal”, finalizou o organizador.
Por Luciana Omena
Fotos: Renner Mariano