Gustavo Sichieri Lesse vive o Laço Individual intensamente

“O laço em geral é um meio que envolve a família, um ambiente sadio, onde você faz boas amizades”

A paixão pelo mundo dos cavalos do laçador Gustavo Sichieri Lesse, 34 anos, vem de família, pois sempre frequentou a fazenda do seu avô. E o seu grande incentivador deste meio foi seu pai. “Meu pai, na década de 80 até meados 92/93, participava de provas de laço, tambor e baliza. Ele tinha cavalos atletas, na região de Colorado/PR, e eu sempre ia junto com a minha mãe. Era um hobby dele, sempre foi do meio do agronegócio e sempre gostou muito de cavalo”.

Por sempre estar neste meio, não resistiu e se rendeu ao mundo do laço. “Minha escolha definitiva pelo laço veio por volta de 98/99, quando o amigo Rafael Sanches me convidou para levar um cavalo e passar o final de semana laçando no Team Roping. A partir daí tudo começou, sempre como um hobby, participava mais nas férias e fiquei no Team Roping até 2013”, lembra ele, que é natural de: Presidente Prudente/SP

A escolha pelo Laço Individual, o Calf Roping, foi em 2014. “Comprei meu primeiro animal, uma égua meio sangue sem registro, chamada Katira”. Quem sempre apoiou e incentivou também foi o Danilo Marrafon, que até hoje têm uma parceria com o laçador, que mora em Prudente até hoje.

Atualmente, Gustavo monta nesta égua Katira e no Peppy Badger Whiz, que era de propriedade do próprio Danilo. “Dentre os títulos que eu tenho foram das provas em Martinópolis, Rancho Marrafon, Rancho Quarto de Milha, Lidianópolis, Maringá no Inter Ranchos, fiquei os 15 finalistas da ANLI em 2018, fui posicionado em alguns rounds da ANLI, Reservado Campeão”.

A melhor prova, para ele, foi de 2018, na Copa Oeste Paulista, do Danilo e Bigórnia. Gustavo sonha em chegar ao degrau mais alto da categoria. “O sonho como competidor é um dia ser da categoria aberta. Treino para isso e quero melhorar a cada dia para sempre laçar bem”. O laçador ainda tem o laço como um hobby, mas seu objetivo é conseguir conciliar o esporte com o trabalho.

“O laço hoje eu tenho como lazer. Não consigo me dedicar tanto em treinamento, devido à profissão de engenheiro agrônomo e supervisor comercial. Tento treinar uma ou duas vezes na semana. Sou apaixonado pelo mundo do cavalo, eu gosto demais deste relacionamento entre o pessoal do cavalo. Então tento conciliar e em ir às provas no final de semana”.

O competidor vê no laço um ambiente familiar e sob seu ponto de vista o Laço Individual vem crescendo no Brasil. “O laço em geral é um meio que envolve a família, um ambiente sadio, onde você faz boas amizades. É um esporte que vem crescendo muito no Brasil, incentiva os amigos, conhecidos a praticar”.

Gustavo ressalta também que o Laço é um esporte que requer uma concentração muito grande, agilidade e só depende de si, não tem parceiro dependendo de uma média. “É você, seu cavalo, sorte de pegar um bom bezerro e fazer uma boa apresentação”. Para o laçador, a modalidade está tendo uma valorização muito grande dos profissionais, em decorrência da Pro Tie Down Roping.

“A Pro Tie Down Roping valoriza e incentiva ainda mais quem está na categoria mais baixa a se dedicar e conseguir subir gradativamente cada categoria e chegar ao topo.  Aproveito para finalizar a entrevista agradecendo a ANLI, por fomentar este esporte, e os organizadores de prova de Laço Individual, que valorizaram o esporte, a família do Laço Individual. Para ver mais conteúdo como esse clique aqui.

Por Verônica Formigoni
Foto: Rodolfo Lesse

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