A Câmara Setorial de Equideocultura do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) realizou, na quinta-feira (18), a primeira reunião do ano. Ao todo, mais de 30 pessoas participaram de forma virtual.
Sobretudo, uma das pautas do encontro foi a votação para a integração do Instituto Brasileiro de Equideocultura (IBEqui) à câmara. Esta que, aliás, já conta com 16 representantes de órgãos e entidades representantes dos diversos segmentos do setor.
Dessa forma, após apresentação sobre o instituto, pelo presidente executivo, Manuel Rossitto, a votação unânime deu a recém-criada entidade um assento na câmara. “Gostaria de agradecer ao presidente da Câmara Setorial pelo convite para estar aqui entre aqueles que de fato são, sem dúvidas, os responsáveis por ajudar a elaborar políticas públicas tão necessárias para o setor produtivo do cavalo”, ressaltou.
Ademais, vale frisar que o presidente da Câmara Setorial, José Carlos Lodi Fragoso Pires, foi eleito em 2018, aos 28 anos. Bem como é também executivo de turfe, no Jockey Club de São Paulo. José Carlos, desde que assumiu o cargo, entrou na luta do segmento equestre contra o Mormo e as imposições sanitárias do MAPA, para a exportação de equídeos.
De uma família que cria cavalos há muitas gerações, ele se tornou um especialista no segmento e tem se dedicado às causas do setor. Dessa forma, Rossitto aproveitou a oportunidade e convidou José Carlos Fragoso para ser diretor técnico do IBEqui.
“O ingresso do IBEqui na Câmara Setorial da Equideocultura permitirá que sejamos parte de avanços significativos para o setor. Em um trabalho conjunto entre criadores de várias raças, órgãos e entidades especializadas da cadeia produtiva do cavalo. Estamos valorizando uma parte fundamental da nossa agropecuária”, completou Rossitto.
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Sobre a Câmara Setorial
Antes de mais nada vale destacar que a Câmara Setorial de Equideocultura foi instalada no dia 06 de outubro de 2003, em Goiânia (GO). Contudo, a sua criação foi publicada no Diário Oficial da União do dia 06 de abril de 2004. Atualmente, a Câmara é constituída por 16 órgãos e entidades representativas dos diversos segmentos do setor.
Acima de tudo, a entidade tem como objetivo sugerir diretrizes para a elaboração de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento do setor, em concordância com o Projeto de Lei do Senado n° 254/2014, do senador Antônio Aureliano (PSDB/MG), para o desenvolvimento da Equideocultura brasileira. Entre eles, portanto, estão:
– Monitoramento dos rebanhos, com disponibilização de dados quantitativos de rebanho e abates;
– Capacitação de servidores públicos responsáveis pela assistência técnica a rebanhos equídeos;
– Incentivo à pesquisa e inovação tecnológica nas áreas de manejo, sanidade, melhoramento genético e nutrição de equídeos;
– Controle sanitário dos rebanhos, com divulgação ampla das medidas sanitárias obrigatórias e padronização dos procedimentos de fiscalização;
– Simplificação dos procedimentos de importação e exportação de equídeos vivos, sêmen e produtos resultantes do abate dos animais;
– Isonomia tributária da bovinocultura como referência;
– Inclusão de linhas de crédito e valores do seguro rural, específicos para a Equideocultura no Plano Agrícola e Pecuário;
– Planejamento do uso do espaço urbano considerando o estímulo aos esportes e passeios equestres.
Fonte: IBEqui
Crédito da foto: Divulgação
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