Manejo animal é a maior preocupação da PBR Brazil

Essa semana a final da temporada em Brasília receberá 90 touros no Ginásio Nilson Nelson

Uma grande arena com estrutura para receber mais de cinco mil pessoas e atletas reconhecidos internacionalmente. Para que a festa fique completa, a PBR Brazil se esmera no manejo animal dos mais de 90 touros que pularão na final da temporada 2019.

A principal liga de montaria em touros do mundo e sua afiliada brasileira, a Professional Bull Riders, é referência. Portanto, é assunto inquestionável, e que poucas pessoas sabem como acontece, o tratamento dispensado aos touros que competem nas etapas.

A total preocupação com o manejo animal dos verdadeiros atletas do campeonato, sem dúvida, é motivo de cuidados redobrados por parte dos organizadores.

Antes de mais nada, com a final da temporada brasileira da PBR se aproximando – em Brasília/DF, nos dias 29 e 30 de novembro – entenda como o manejo acontece.

Os 90 touros selecionados serão montados por 40 atletas nos dois dias de competição. “Os touros que competem em um round não competem no round seguinte. E ainda temos os touros que ficam na reserva, caso haja alguma necessidade de troca”, explica César Vilella, veterinário responsável pelo evento.

Manejo

Quando o assunto é manejo dos animais-atletas, como são chamados os touros em seus campeonatos, a PBR é referência para a modalidade ao remeter os cuidados com os animais. Seguem rigorosos procedimentos de manejo, alimentação, saúde e transporte.

“Há um comprometimento durante as provas para assegurar a saúde, a segurança e o respeito com cada animal que entra nas arenas”, explica o médico veterinário.

Os animais são tratados com o mesmo respeito que os competidores que os montam. “Destratar um animal seria um dano ao esporte, do qual depende a própria subsistência do competidor. Por isso, a prioridade da competição está no cuidado e tratamento dos animais atletas”, ressalta.

Todos os profissionais envolvidos com o manejo dos touros-atletas recebem treinamento sobre as regras e diretrizes criadas pela PBR internacional, bem como a Lei Federal nº 10519 | ‘Lei do Rodeio’, que dispõe sobre a promoção e a fiscalização da defesa sanitária animal na realização de rodeios e provas cronometradas, como é o caso da montaria em touros.

Além disso, todos os animais que disputam o campeonato passam por um rigoroso check-up antes de entrar na arena. Ao menor indício fora dos padrões de saúde exigidos, o touro não é colocado para pular.

Constantemente, são passadas informações e atualizações para os donos das boiadas sobre os cuidados com a saúde do animal. Ao chegar às etapas do PBR Brasil os animais são fiscalizados por um veterinário e, se diagnosticados com algum tipo de lesão, não são permitidos de competir até que o veterinário os libere.

Processos

Há ainda a exigência deste profissional contratado pelo evento. O veterinário, por exemplo, fica responsável pelas seguintes etapas antes de uma competência:

– Avaliar com antecedência as pastagens de onde os touros ficarão alojados, antes de a etapa ocorrer;

– Avaliar se os alojamentos possuem locais adequados para a alimentação;

– Coordenar a chegada dos touros ao alojamento adequado;

– Supervisionar o desembarque de todos os touros;

– Checar exames clínicos dos animais atletas;

– Abrir prontuário médico sobre as condições de chegada de cada animal;

– Informar às boiadas o horário de chegada ao evento;

– Chegar ao recinto junto com os embretadores, antes do desembarque das boiadas;

– Supervisionar o desembarque dos touros no recinto;

– Examinar e avaliar os touros no check-out animal logo após as apresentações;

– Supervisionar o embarque dos touros todas as noites, quando vão para o alojamento;

– No último dia, após supervisionar o embarque dos touros, fechar o prontuário aberto, com a assinatura dele e do responsável pela boiada.

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Colaboração: Assessoria de Imprensa
Foto: Alberto Gonzaga/PBR Brazil