A chegada das estações mais frias do ano traz para o foco a preocupação com a Influenza nos cavalos. Devido à facilidade de transmissão, e tempo de recuperação considerável, os criadores precisam estar atentos à vacinação do plantel, única forma de prevenir a doença. Saiba mais sobre a Influenza Equina aqui.
No Brasil a vacinação de todos os equinos que participam de eventos esportivos, exposições, leilões e outros acontecimentos em que exista a aglomeração de animais, é obrigatória. O atestado de vacinação contra Influenza Equina é condicional para a emissão do Guia de Transporte Animal (GTA), que autoriza a circulação de animais pelo território nacional. Além disso, os equinos atletas inscritos na Confederação Brasileira de Hipismo (CBH) e na Federação Equestre Internacional (FEI) tem como obrigação apresentar o comprovante de vacinação anual contra a influenza.
Pollyana Braga, médica veterinária gerente de produtos da linha equestre da Ceva Saúde Animal, reforça a importância da vacinação: “Essas medidas ajudam a conter a doença, mas a vacina contra a influenza deve ser aplicada em todos os animais do plantel, mesmo aqueles que não saem da propriedade e que não precisam do GTA. Isso porque alguns animais podem contrair o vírus sem manifestar os sintomas e atuar como fonte de transmissão para todo o plantel”.
Frequencia da vacinação contra Influenza
De acordo com a profissional, o ideal é que os animais que participam frequentemente de atividades equestres e têm contato constante com animais de diferentes origens, sejam vacinados no mínimo a cada seis meses, enquanto os outros animais do plantel podem ter o reforço vacinal anual. As éguas prenhes devem ser vacinadas adicionalmente no terço final da gestação para que o colostro ingerido pelo potro nas primeiras horas de vida seja rico em anticorpos contra a influenza, uma vez que eles serão vacinados efetivamente contra a doença apenas aos três meses de idade, com reforço vacinal 28 dias depois.
Ter um sistema imunológico fortalecido é a melhor estratégia para superar a doença e reduzir os impactos que ela pode causar em toda a tropa.
Por Assessoria de Imprensa
Fotos: Reprodução / Pixabay
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