Sempre sob a sela de exemplares da raça Árabe, José Caio Frisoni Vaz Guimarães, de 20 anos, terminou 2020 em 9º lugar no Ranking Mundial de Enduro. Tal feito foi na categoria Young Rider do ranking da Federação Equestre Internacional (FEI).
“Foi um ano muito atípico [por causa da pandemia]. Mesmo assim, conseguimos (eu e a equipe) conquistar um grande feito. Essa conquista não deixa só a mim, mas como a equipe muito felizes e realizados”, disse o competidor.
Caio explica que o ranking da FEI usa a somatória de pontos obtidos durante todo o ano em provas chanceladas pela entidade. No ano passado ele correu poucas provas em decorrência da Covid-19, apenas quatro e apenas no Brasil.
“Provavelmente, se não fosse a pandemia eu teria participado de mais provas em busca de qualificação para o Campeonato Mundial de YR. Ou até por convite de amigos para correr provas no exterior”, conta o competidor.
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Portanto, Caio tinha – até então – a difícil missão de obter bons resultados na maior parte das poucas provas que disputou. E foi exatamente isso que ele fez. Montando a égua Árabe Monalisa CRH, na prova no Haras Endurance ele ficou em 2º lugar nos 120kmYR.
Depois, na prova na Fazenda Nossa Senhora de Lourdes, montando outro exemplar Árabe, VG Norteña, terminou em 1º lugar nos 100km YR. Por fim, em outra prova na Fazenda Nossa Senhora de Lourdes, montando dessa vez o cavalo Árabe Cabo Frio CSM, subiu mais uma vez no lugar mais alto do pódio nos 120km YR.
Por fim, ao ser questionado sobre a importância do Cavalo Árabe como seu companheiro nesta conquista no Ranking Mundial de Enduro, Caio cita uma frase que, segundo ele, costuma muito dizer e que a cada dia fica mais precisa, “O cavalo Árabe é sinônimo de resistência. Resistência é sinônimo de enduro equestre. Portando, o cavalo Árabe e o enduro nasceram um para o outro”, finaliza.
Por Natália de Oliveira
Colaboração: ABCCA
Crédito das fotos: Divulgação/ABCCA