Existem cinco fatores que constroem uma liderança eficaz
Rudolph Giuliani foi o 107º prefeito da cidade de Nova York. Tornou-se conhecido mundialmente pois era o prefeito da cidade em 11 de Setembro de 2001. Além disso, reduziu a criminalidade em NY em 65%, e é considerado um dos maiores líderes mundo. Nesta semana assisti a uma palestra com ele sobre liderança, trabalho de alto rendimento e os temas pertinentes à gestão de empresas. Segundo ele, existem cinco fatores que constroem uma liderança eficaz, e que, imediatamente, eu trouxe para o pensamento sobre a UC, mas também para os potros que domamos. São eles:
- Saber onde se quer chegar, quais são seus objetivos claros – com potros isto é fundamental. Se não soubermos onde queremos chegar a curto, médio e longo prazos, não conseguiremos ensinar as coisas que são necessárias para toda a vida.
- Ser um solucionador de problemas, um otimista. As pessoas não seguem os pessimistas – como sempre falamos, seja parte da solução e não do problema do potro ou do cavalo. Seja sempre um treinador que prioriza o lado positivo. Quando temos um problema (que é absolutamente normal…), o encaramos como um desafio saudável e não uma guerra.
- Coragem – coisas erradas acontecem em todo lugar, a toda hora. Com os potros não é diferente. Há dias bons e dias ruins. A coragem aqui não é a de se montar em um potro xucro, mas sim de se encarar os problemas de frente, assumir os riscos das decisões tomadas e ter a coragem de mudar o que não está dando certo.
- Preparação – pratique o que deve ser feito, ganhe experiência – vejo muitos profissionais despreparados, que oferecem serviços baseados em uma boa conversa onde a teoria fica muito distante da experiência pratica. Ninguém nasceu sabendo domar um potro, todos vamos ganhando experiência ao longo de nossas carreiras, mas é fato que ainda temos mais amansadores do que pessoas preocupadas com a qualidade do conhecimento que se tem sobre o trabalho.
- Equipe – entenda o valor de sua equipe – trabalhe somente com pessoas excelentes, selecione pela excelência, não seja complacente com os “mais ou menos”. Vejo muitos treinadores que sofrem com pessoas mais ou menos. Vejo também profissionais que evitam ensinar tudo a seus funcionários, com mede de uma “traição”. A opção de não ensinar tudo faz com que o profissional tenha sempre pessoas mais ou menos consigo…
Por Aluisio Marins
Foto: Cedida