Amor pelo Laço Comprido passado de pai para filho

Sabemos que o fascínio pelos esportes equestres e pelo universo do cavalo é algo carregado no sangue, que por muitas vezes é passado de gerações por gerações, e esse é o caso do jovem competidor de Laço Comprido, Luís Marcelo Perusso, que começou no meio do cavalo através de seu pai, que sempre teve propriedade rural.

E, consequentemente, veio a paixão pelo esporte também. “Meu pai já laçava e eu sempre gostava de ver ele praticando, até que me deu vontade de aprender e comecei laçando vaquinha parada e pegando bem a pontaria, até que certo dia decidi laçar a cavalo, comecei treinando em casa e minha primeira prova foi aqui mesmo na cidade de Itararé (SP)”, relembra.

Luís, que treina no haras do seu pai, a Estância Mime, comenta que um dos títulos mais importantes que conquistou na modalidade dentro do Quarto de Milha foi o Congresso da Associação Brasileira dos Criadores de Cavalos Quarto de Milha (ABQM) em Esteio (RS), no ano de 2017 (onde teve a sua melhor laçada), além da Continental Cup no Mato Grosso do Sul, fora outros títulos importantes em rodeios e duelos.

Perguntamos ao jovem qual era o melhor cavalo, na sua opinião, e para ele, que destaca que já montou em muitos animais bons, tem como principal escudeiro o seu cavalo alazão Linux Doctari (Winnin Doctari x Kick Cody FF), o cavalo que mais te deu títulos até hoje.

Sobre sonhos, ele comenta que como qualquer laçador no meio dos cavalos Quarto de Milha, tem o sonho de conquistar um Potro do Futuro, além de muitas mais laçadas, como por exemplo, a de Vacaria (RS).

Por fim, ele deixa o seu agradecimento. “Primeiramente quero agradecer a Deus por me dar esse dom, e poder me proporcionar tantos momentos incríveis no meio deste esporte que tenho um grande amor, também quero agradecer aos meus pais e familiares que sempre me apoiam e me motivam para eu nunca desistir dos meus sonhos, a toda equipe do haras que sempre me ajuda em meus treinos e sempre cuidam bem de nossos atletas, que sem eles não conseguimos nada, que Deus sempre nos abençoe”.

Por Heloisa Alves

Fotos: Arquivo pessoal

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