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Equinocultura segue pujante e contribuindo fortemente com a economia nacional

País possui a terceira maior tropa de cavalos do mundo e setor movimenta cerca de R$ 30 bilhões por ano, gerando, em 2019, 3,2 milhões de empregos

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Equideocultura segue pujante e contribuindo fortemente com a economia nacional

24 de novembro – Dia Nacional do Criador de Cavalos

A importância do agronegócio para a economia do país já é reconhecida pelo mercado, mas entre todas as modalidades que compõem o agro, é preciso dar destaque para a equinocultura, que muitas vezes não tem reconhecida sua merecida importância.

O rebanho nacional, segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), é o quarto maior do mundo; quase 5,8 milhões de cabeças segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Destas quase 5,8 milhões de cabeças, destacam-se as raças Mangalarga Marchador (com mais de 680 mil animais), Quarto de Milha (tropa com mais de 650 mil animais), Crioulo (460 mil animais), Mangalarga (cerca de 200 mil animais) e Árabe (mais de 30 mil), todos registrados em suas associações de raça, seguindo os moldes e diretrizes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Atualmente, existem 20 associações de raças no Brasil.

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Partindo para os números econômicos, o setor de equinocultura movimenta anualmente cerca de R$ 30 bilhões por ano. Em 2019, mais de 3 milhões de empregos foram gerados, seis vezes mais que o número de trabalhadores da indústria automobilística naquele ano.

E os negócios no setor não se restringem apenas a compra e venda de cavalos. Vários segmentos de trabalho estão diretamente ligado à atividade como fármacos, associações de raça, indústria de ração, selaria, acessórios, feno, ferrageamento, leilões, serviços veterinários, produções audiovisuais, vestuário, entre outras.

É um mercado em franca expansão, com novas oportunidades de negócios para diversos segmentos. Hoje, por exemplo, são comercializados produtos para pessoas que vivem em áreas urbanas, mas que buscam mais qualidade de vida, com lazer e esporte integrados a natureza.

Outro segmento dentro da equinocultura que merece ser destacado são os esportes equestres, um setor que ainda sofre muito preconceito, mas que movimenta números impactantes.

Para se ter uma ideia, segundo a Associação Brasileira dos Criadores de Cavalos Quarto de Milha (ABQM), os eventos oficiais da raça realizados na cidade de Araçatuba (SP) injetam na economia local cerca de R$ 30 milhões todos os anos, gerando empregos e movimentando vários setores como o hoteleiro, por exemplo.

Durante a Exposição Nacional do cavalo Mangalarga, realizada em setembro último na cidade de Tatuí (SP), o evento movimentou mais de R$ 3 milhões na economia regional.

Entre os cavalos Árabes, durante a Exposição Nacional da raça realizada em Julho em Indaiatuba (SP), o evento movimentou mais de R$ 10 milhões em negócios.

São números pujantes que mostram que o setor de equinocultura é forte e comprova sua atuação na economia nacional.

Somos um país tradicionalmente rural e não podemos desprezar a riqueza da nossa produção de cavalos.  

Por Camila Pedroso . Redação Cavalus

Fonte: IBGE/ MAPA / ABQM / ABCCC / ABCCA / ABCCRM / ABCCMM / Lance Rural / Estadão / JusBrasil

Fotos: Pixabay / Pexel

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