Seletiva teve quatro dias de disputa acirrada e que premiou égua de Vacaria e cavalo de Cruzeiro do Sul
Quatro dias e muitas etapas até chegar a fase final. Morfologia, Andaduras, Figura, Volta sobre patas e Esbarradas, Mangueira e Campo. Entre os dias 7 e 10 de junho, o Parque de Exposições Dorval Ribeiro, em Camaquã/RS, recebeu, dia após dia, as avaliações que levam mais oito classificados até a final do Freio de Ouro na Expointer 2018. O grupo de finalistas da semifinal da Região Sul terminou liderado pela fêmea Sorte Grande da Boa Vista e pelo macho Único dos Tapes.
Único dos Tapes. Foto: Fagner AlmeidaForam 72 inscritos passando pela supervisão do técnico Carlos Marques Gonçalves Neto. No julgamento, a categoria de fêmeas ficou sob a responsabilidade de Jorge Aginelo do Nascimento, Rodrigo Rodrigues Teixeira e Telmo Raimundi Ferreira. Já na categoria dos machos, o trio de jurados foi composto por Douglas Leite Gonçalves, Fábio Muricy Camargo e Rodrigo Albuquerque Py.
Enfrentando as dificuldades naturais de uma prova avaliada em etapas, a categoria das fêmeas vivenciou uma constante troca de posições no decorrer da disputa. Sua vencedora, Sorte Grande da Boa Vista, foi buscando a diferença ponto a ponto, chegando à liderança somente na prova Bayard-Sarmento, penúltima etapa, de onde não saiu mais. Conduzida por Daniel Teixeira, a égua leva o nome do seu criatório, a Fazenda Boa Vista de Vacaria, à grande final.
Sorte Grande da Boa Vista. Foto: Fagner AlmeidaJá no caso da jornada de Único dos Tapes, a história foi um pouco diferente. Mesmo com a disputa acirrada, o garanhão que representa a Cabanha Seni, de Cruzeiro do Sul, já figurava entre as primeiras posições desde o início das etapas funcionais, de onde conseguiu sair com a liderança ao fim da prova. O cavalo teve a montaria de José Fonseca Macedo.
O espaço histórico de uma prova como o Freio de Ouro vem sendo conquistado, entre outros fatores, pelo nível de complexidade da avaliação. Durante as etapas que selecionam os animais para a grande final da modalidade, cada detalhe avaliado influencia nos décimos pontuados. Curiosidade para alguns e conhecido por outros, a avaliação durante a Classificatória é feita em etapas que julgam desde a morfologia até a funcionalidade dos animais. Para cada prova, os critérios a serem observados mudam. Dinâmicas, as modalidades funcionais exigem atenção redobrada quando o assunto é julgamento. Habilidade, força, progressão, temperamento, docilidade, habilidade lateral, aptidão vaqueira são alguns dos pontos que o trio de jurados precisa acompanhar durante a execução de cada competidor.
A próxima classificatória acontece esse final de semana, de 14 a 17 de junho, em Uruguaiana também no Rio Grande do Sul. O Parque Agrícola e Pastoril receberá a quinta seletiva desse ciclo.
Farrapo Calmaria. Foto: Felipe UlbrichA ABCCC realizou também mais uma Passaporte à Morfologia da Expointer. As provas aconteceram Santa Rosa/RS, e selecionou mais oito exemplares, que garantiram vaga na final morfológica na grande mostra da raça Crioula em setembro, dentre eles Farrapo Calmaria, com seu terceiro título no ciclo 2018, e Nicotina da Cabanha Santa Fé, na categoria das fêmeas. Em pista, a todo 62 animais foram julgados.
Nicotina da Cabanha Santa Fé. Foto: Felipe UlbrichColaboração: Assessoria de Imprensa