Doug Williamson, Million Dollar Rider pela NRCHA, afirma que postura, posição e equilíbrio em cima do cavalo determinam o resultado de qualquer performance do conjunto. Ele insiste para que os cavaleiros montem ‘como se não tivesse ninguém em cima’. Cavalo e cavaleiro são um só, principalmente quando cortam um boi na cerca.
Antes de mais nada, Doug sugere que o cavaleiro fique na posição de um esquiador. Para fazer curvas em esquis de neve, os joelhos ficam flexionados e as pernas, embaixo do corpo. A curva acontece quando o peso é colocado no esqui de fora.
É a mesma coisa que um cavaleiro que busca uma boa performance do conjunto deveria fazer quando cortar um boi na cerca. Do mesmo modo quando fizer spins ou esbarros. A pressão no estribo de fora permite que o cavaleiro desafie a gravidade – acompanhando ao longo da virada fluidamente – ao invés de ser jogado para fora e ficar para trás.
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Ainda de acordo com Doug, não é para agarrar na sela com os joelhos ou com o corpo. Aliás, essa é a pior coisa a se fazer. É por isso que todo mundo cai. A sela é mais larga abaixo dos joelhos do que no assento na altura da virilha. Então, se você apertar os joelhos para se segurar – no ponto mais largo – só vai te expulsar para fora da sela como ‘um tubo de pasta de dente’.
“Você tem que acompanhar o cavalo, principalmente no corte na cerca”, ele repete. “E por acompanhar o cavalo, quero dizer não agarrar nele para ficar em cima. Só pise no estribo de fora durante a virada e flua com ele. Ao invés de grudar nele com as pernas, eu mantenho meus pés debaixo de mim e espero a virada.”
Colaboração: Karoline Rodrigues/Plusoneandahalf
Crédito das fotos: Cedidas/NRCHA
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