Admirado como garanhão no Egito, Morafic (1956-1974) era um puro exemplar da raça Árabe. De pelagem tordilho, impressiona até hoje pelo porte nobre, beleza e força. Entre outras características que, acima de tudo, passou para seus descendentes.
Quem o viu de perto atesta, sobretudo, que Morafic saiu de uma gravura do Século 19. Ostentava, sem dúvida, um senso de nobreza. Os felizardos que tiveram a chance de ver o garanhão ao vivo, confirmam que o cavalo Árabe tordilho era algo estonteante de acompanhar.
Antes de mais nada, de acordo com eles, Morafic tinham uma combinação extraordinária de extrema beleza e força. Sua cabeça era incomum para sua época, extremamente refinada. Focinho comprido conduzindo para cima, com olhos nobres muito vivos.
Para a época, um ‘novo visual’, segundo os entusiastas árabes na América. Algo, portanto, com o qual muitos não estavam familiarizados. Além disso, seu pescoço era mais refinado do que a maioria dos árabes. Paletas e cernelha proeminentes. Uma garanhão que emanava poder.
Linhagem Morafic
Morafic foi para os Estados Unidos aos nove anos de idade pelas mãos da Gleannloch Farms. Seus pais, Nazeer e Mabrouka. Gerou 58 potros no Egito e 151 nos Estados Unidos. 30 tornaram-se campeões de concursos nacionais da raça nos Estados Unidos e Canadá. No final da década de 1970, Morafic era o principal pai egípcio importado com filhos vencedores nacionais.
Onze de seus filhos e filhas nascidos no Egito também foram exportados. Todo mundo queria a linhagem Morafic. Durante sua vida, foi o principal reprodutor egípcio importado para a América. Seus filhos herdaram seu porte e beleza. Seu túmulo de mármore está em frente ao estábulo da fazenda aonde viveu, como convém a um grande chefe de raça.
Fonte: Desert Heritage Magazine, Wikipedia, Gleannloch Farms
Crédito das fotos: Divulgação/Pedegru
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