Das pistas de corrida americana para as telas de cinema de todo o mundo
Muitos cavalos de Corrida tiveram suas histórias contadas em filmes, entre eles: Phar Lap, Secretariat e Ruffian. Mas o filme de maior bilheteria sobre um cavalo, até hoje, é o Seabiscuit. Ninguém consegue ouvir a história deste cavalo e não sentir uma grande afeição.
Com um corpo ‘nada menos que perfeito’, com pernas curtas e uma personalidade inicialmente preguiçosa, Seabiscuit parecia ter pouco potencial apesar de ser descendente de lendário cavalo de corrida Man o’ War e, mais atrás, seu pai, o Godolphin Arabian. Isto é, até que ele desembarcou nas mãos do treinador Tom Smith e do jóquei Red Pollard.
Foi através de uma abordagem de treinamento não ortodoxo de ambos os homens, bem como a fé inabalável deles no garanhão, que Seabiscuit finalmente encontrou seu passo, por assim dizer, e correu com um espírito que deslumbrou os espectadores. Apesar dos desafios e lesões de Seabiscuit e Pollard, o conjunto passou a ganhar muito, incluindo o Santa Anita Handicap.
Seabiscuit correu até 1940 e morreu sete anos depois, aos 14 anos de idade.
O Filme
O filme sobre Seabiscuit foi lançado em 2003 e baseado no livro: Seabiscuit: Uma lenda americana. A filmagem conta a vida e a carreira deste Puro-Sangue Inglês, que ganhou fama no Turfe durante a época da Grande Depressão, vivida pelos EUA.
O filme foi rodado nos estados da Califórnia, Kentucky e Nova Iorque. Entre as curiosidades de bastidores, cerca de 40 cavalos foram utilizados durante as filmagens de Seabiscuit, sendo dez reservados exclusivamente para serem Seabiscuit nas telas.
O filme foi indicado ao Óscar e ao Globo de Ouro em 2004, na categoria de melhor filme. Além disso, também foi indicado ao Grammy na categoria melhor trilha sonora.
Por Juliana Antonangelo
Fonte: Mother Nature Network
Foto: Seabiscuit Heritage Foundation