Caminhada de sucesso rumo ao conselho da ABQM

Conheça a história de vida de Aroldo Souza Durães, criador e presidente do Conselho Administrativo da entidade

Aroldo Souza Durães, presidente do Conselho Administrativo da ABQM, voltou ao passado e nos contou sobre seu início na raça, lá nos anos 90, quando um acasalamento não planejado o fez se apaixonar pela criação.

Natural de Ivaiporã (PR), é advogado, contador, casado com Silvana Guargiulo, é pai de quatro filhos e criador de cavalos Quarto de Milha, voltado para os Três Tambores.

O presidente reportou ao portal Cavalus como a paixão de seu filho pelo Tambor o levou a atuar mais ativamente na modalidade até chegar à ABQM. Confira!

Equipe Cavalus Comunicação: Como iniciou na criação?

Durães: Vim do interior do Paraná e esse grande Estado sempre teve uma veia rural muito forte. Dessa forma, cresci em contato com o campo até adquirir uma área rural em São Miguel Arcanjo, região de Itapetininga (SP).  A partir daí, a vontade de criar cavalos veio como algo natural. 

Iniciei no Quarto de Milha no início dos anos 90 quando adquiri três animais para curtir na fazenda. Fui a um leilão no Rancho das Américas e adorei os animais. Até então, só tinha animais comuns na fazenda. A partir daí, fui comprando outros e quando nasceu uma potra de um acasalamento não planejado me apaixonei pela criação e não parei mais. Vieram garanhões, matrizes, os leilões e o quartista. Junto com a família, fomos criando os laços de amizade que persistem até hoje.

Equipe Cavalus Comunicação: Como foi a escolha pela modalidade de Três Tambores?

Durães: Após muitos anos na criação e com uma participação na Conformação, em 2005, quando levei meu filho para conhecer a prova de Tambor, começamos na modalidade. Levei ele para treinar com o Abelardo e assim, comecei a frequentar as provas e participar ativamente da modalidade.

Equipe Cavalus Comunicação: Além da criação do Quarto de Milha, quais suas atividades?

Durães: Há mais de 40 anos opero no setor do direito e contábil, auxiliando empresas de todo Brasil e de todos os segmentos, frente às grandes demandas jurídicas e tributárias de nosso país.

Atualmente atendemos mais de 500 clientes brasileiros e do exterior. Já na área do Agronegócio produzimos feno, grãos, silvicultura e prestamos assistência através de meu filho Lucas, a produtores e entusiastas que tem o interesse de produzir, mas não possuem o Know how em tais atividades. A diversificação e algo que corre nas veias.  

Equipe Cavalus Comunicação: Com relação à representação do cavalo Quarto de Milha. Qual sua opinião?

Durães: Estamos falando de uma das grandes raças do mundo. Os números por si só, mostram a exponencial com a qual a raça se desenvolve. Temos muito espaço para crescermos, melhorarmos evoluirmos e profissionalizarmos, e o principal disso: muitas pessoas bem intencionadas que estão dispostas a corroborar este sonho. 

Equipe Cavalus Comunicação: Como começou a sua jornada de trabalho junto a ABQM?

Durães: Fui convidado por amigos como o Paulo Farah, Wilson Dosso, Marcelo Ferreira entre outros a participar das atividades da ABQM. Iniciei na gestão do Fábio na Comissão disciplinar da ABQM, depois no Conselho e na vice-presidência. Com isso, hoje o senso de responsabilidade para com a associação nos faz assumir compromissos desta natureza.

Equipe Cavalus Comunicação: O que o associado pode esperar?

Durães: O Conselho de Administração tem suas atribuições estatutárias que não podemos confundir com a executiva. Cabe a nós do Conselho cuidar de aprovações orçamentárias e ao seu cumprimento, além das aprovações  de mudanças no Estatuto e aos regulamentos das provas. O associado pode esperar um grande empenho deste colegiado para que isto ocorra sempre respeitando o princípio associativo que é o que nos norteia.

A presidência do Conselho de Administração de uma entidade como é hoje a ABQM, traz sobre tudo uma grande responsabilidade. Me senti muito honrado pela escolha e só reforçou o senso de responsabilidade e carinho pela associação. É um trabalho que fazemos com prazer.

Por Camila Pedroso

Foto:  Arquivo pessoal

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