Bambeira equina: saiba o que é e como tratar a doença

Doença é causada pelo protozoário Neurona Sarcocystis que, ingerido através da alimentação, provoca nos cavalos fraqueza muscular, perda do equilíbrio, da mobilidade, dentre outros problemas

Mais conhecida como Bambeira Equina, a Mieloencefalite Protozoária Equina (EPM) é uma doença que acomete o sistema nervoso central de equinos. Mas antes de saber o que ela provoca, é bom saber que ela é causada pelo protozoário Neurona Sarcocystis.

Normalmente, este protozoário está presente nas fezes de gambás e raposas, animais estes que acabam contaminando pastagens, ração, feno e até rios. Dessa forma, ao ingerir o alimento ou a água contaminada, os cavalos se tornam hospedeiros dos protozoários que causam a bambeira equina.

Acima de tudo, ao ser contaminado com o protozoário, ele chega ao sistema nervoso central dos equinos através da corrente sanguínea, provocando, assim, fraqueza muscular, perda do equilíbrio, da mobilidade, dentre outros problemas. Em casos mais graves, a enfermidade pode levar a paralisia dos nervos cranianos, atrofia muscular ou até mesmo a morte do animal.

Sintomas da bambeira

Obviamente, um dos primeiros sinais apresentados é o desequilíbrio, como problemas de locomoção e desgaste anormal em uma das ferraduras. Contudo, para identificar, de fato, a doença é preciso realizar exames laboratoriais, juntamente com a análise dos sinais clínicos neurológicos.

Sendo assim, os principais sinais clínicos da bambeira equina são: no começo geram fraquezas; tropeço no solo ou em objetos; arrastamento de pinças; perda de equilíbrio e sensação de bambeira; atrofias musculares focais; inclinação de cabeça; paralisia de nervo fácil e sinais de disfagia.

De acordo com especialistas, os sintomas irão variar de acordo com o local onde o protozoário se instalou. Por isso, é bom ficar atento porque o aparecimento de sintomas e a gravidade estão ligados, diretamente, ao grau de comprometimento do sistema nervoso central.

Além disso, é imprescindível consultar um médico veterinário imediatamente em caso de qualquer sinal de desiquilíbrio do animal. Afinal, o quanto antes se identificar a bambeira e iniciar o tratamento, maiores serão as chances de cura e a não permanência de sequelas.

Antes de mais nada vale destacar que a Bambeira Equina não é transmissível de um cavalo para outro. Afinal, os equinos são hospedeiros acidentais, ou seja, não é imprescindível para o ciclo evolutivo do protozoário. Portanto, não é necessário isolar o animal doente ou a área habitada por ele.

Controle x tratamento

Embora algumas situações fogem do nosso controle, é importante realizar a higienização dos locais onde os cavalos se alimentam a fim de se evitar uma contaminação pela doença. O controle da bambeira equina é feito em duas vertentes, a primeira delas é a busca da eliminação dos gambas. A segunda forma é a realização do isolamento da alimentação dos equinos.

Mas se mesmo assim o animal se contaminar, a palavra que define o sucesso do tratamento é precocidade. Assim, quando identificada nos primeiros estágios é possível realizar um tratamento com uso de medicamentos específicos e que traga bons resultados, evitando perda dos animais.

Um dos medicamentos mais utilizados para o tratamento da doença é o Coxzil, da Vita Horse. Sobretudo, a Protécnica disponibiliza com exclusividade ao mercado esse medicamento em sua versão em pó. Sobretudo, consulte sempre um médico veterinário antes de oferecer qualquer medicamento aos seus cavalos.

Fonte: AV Comunicação Equestre e Assessoria de Imprensa
Crédito da foto: Helena Lopes/Pexels

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