Você conhece a boca do seu cavalo?

A odontologia equina é uma área da medicina veterinária que traz diversos benefícios ao seu cavalo. Além disso, é uma parte importante do corpo do animal. Mas, você a conhece direito?

O cavalo possui dentes de diferentes formatos. Chamados de incisivos, caninos, pré-molares e molares. Os incisivos são 12 dentes (seis inferiores e seis superiores). A fim de apreender (abocanhar) e cortar a forragem.  Por outro lado, os dentes caninos superiores e inferiores variam em quantidade de acordo com cada animal.

O equino adulto possui 12 dentes pré-molares (seis inferiores e seis superiores) e 12 dentes molares (seis inferiores e seis superiores). A função desses, portanto, é triturar e mastigar os alimentos. O dente considerado vestigial, anterior ao primeiro pré-molar, é identificado como dente de lobo.  Antes de mais nada, um cavalo adulto macho possui 40 dentes. Enquanto as fêmeas adultas normalmente apresentam somente 36. Há ausência dos dentes caninos.

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Dentição dos equinos

A dentição dos equinos sofre constantes alterações ao longo da vida. A saber, que vão desde a substituição dos dentes de leite (decíduos) por definitivos (permanentes). Passam pelo aparecimento de novos dentes (caninos, dentes de lobo, pré-molares e molares). Além disso, há sucessivos crescimento e desgaste, inerentes à espécie.

Ademais, a determinação da idade de um cavalo é feita pela análise dos dentes. Com toda a certeza, é algo que deve ser realizado por um técnico especializado em odontologia eqüina. Entretanto, via de regra, tal determinação está normalmente limitada ao exame dos dentes incisivos.

Problemas no cavalo através do dente

O conhecimento da dentição equina pode auxiliar na identificação de alguns problemas. Entre eles:

  • Perda de peso;
  • Dificuldade de engordar;
  • Incômodo com a embocadura;
  • Puxões nas rédeas;
  • Movimento da cabeça de um lado para o outro; ou para cima e para baixo;
  • Relutância com agressividade;
  • Derrame de ração fora do cocho;
  • Lentidão na mastigação e deglutição;
  • Deposição do alimento dentro da boca;
  • Dificuldade de preensão (ato de prender e puxar) do alimento;
  • Cólicas recorrentes;
  • Fibras de capim longas e grãos não quebrados nas fezes;
  • Descarga nasal;
  • Aumento de volume na face;
  • Fístulas faciais;
  • Problemas relacionados ao temperamento.

É importante ressaltar, aliás, que podem aparecer alguns problemas de oclusão dentária (fechamento). De fato, atrapalham a mastigação e impossibilitam o registro dos animais em algumas associações de criadores. Um cavalo com prognatismo, por exemplo, e o bragnatismo.

O exame preventivo é imprescindível, com toda a certeza. Bem como o tratamento. Ao examinar os dentes de um cavalo, posicione sempre seus dedos na região desprovida de dentes (mesa dentária), para evitar possíveis mordidas.

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Atenção

  1. Por se alimentarem de mais concentrados e triturados, os equinos confinados podem apresentar um desgaste desuniforme nos dentes, provocando os problemas citados anteriormente.
  2. Equinos criados em locais abertos também precisam de avaliação dentária, porém menos do que os confinados.

Fonte: Equideocultura: manejo e alimentação/SENAR
Crédito das fotos: Country and Stable e Ilustrações/CNA

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