Vacinação dos equinos também é importante para proteção da saúde humana

Tropas percorrem áreas mais remotas, com uma maior incidência de animais silvestres e de mosquitos, que são importantes vetores na transmissão de doenças

Embora sejam espécies muito diferentes, algumas das doenças infectocontagiosas que acometem os cavalos podem também afetar os humanos e nem sempre o produtor rural tem essa informação, e acaba deixando de priorizar a vacinação da tropa porque, apesar de terem um papel muito importante na realização das tarefas na fazenda, os equinos não são o foco do trabalho nestes casos.

Estes animais que atuam nas tropas das fazendas percorrem áreas mais remotas, com uma maior incidência de animais silvestres e de mosquitos, que são importantes vetores na transmissão de doenças. A raiva, por exemplo, é majoritariamente transmitida através da mordida dos morcegos hematófagos, que se alimentam de sangue, enquanto a encefalomielite viral é transmitida pela picada de mosquitos diversos.

Vacinação é o caminho

“É muito difícil conseguir ter um controle eficiente de morcegos e de mosquitos, especialmente nas áreas rurais. Por isso, para evitar que os equinos sejam acometidos por estas doenças, a vacinação com reforço anual é importante e necessária. Ambas as doenças citadas são letais tanto para os animais quanto para os humanos”, reforça a médica veterinária Pollyana Braga, gerente da linha de equinos da Ceva Saúde Animal.

Para evitar que os equinos sejam acometidos, a vacinação com reforço anual é importante e necessária

Essas zoonoses, explica a especialista, na maioria dos casos “são de curso rápido, isso quer dizer que é curto o espaço de tempo entre a contaminação do animal e o seu óbito, ocorrendo em poucos dias. Mas é neste espaço de tempo que o homem pode se contaminar, e as consequências disso são muito sérias”, Pollyana alerta.

A vacinação dos equinos contribui para o monitoramento de doenças importantes que podem acometer estes animais e os humanos, como a Febre do Nilo Ocidental (West Nile), Raiva, Encefalomielite Viral, entre outras. Por isso, cuidar da saúde da tropa não pode ser encarado como gasto, mas sim como um investimento, além de contar com a facilidade de vacinas que protegem contra múltiplas doenças, como a tríplice que imuniza contra a encefalomielite viral, tétano e influenza equina.

“Os prejuízos decorrentes da não vacinação destes animais envolvem a morte e perda econômica do cavalo da tropa, com um animal a menos para ajudar na lida, e as chances de que outros animais ou mesmo humanos contraiam as doenças”, finaliza.

Por Reprodução/Assessoria de Imprensa

Fotos: Reprodução / Freepik

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