Fatal, encefalomielite viral equina precisa ser prevenida

Alerta quem faz é médica veterinária da Ceva Saúde Animal. Confira!

A encefalomielite viral é uma das mais graves doenças que acometem equinos e pode levar à morte do animal. Enfermidade transmissível aos seres humanos, ela está na lista de doenças de importância socioeconômica da Organização Mundial de Saúde Animal.

Os animais acometidos apresentam problemas neurológicos que evoluem de maneira rápida, podendo prejudicar até os animais mais fortes e resistentes que não estejam imunizados.

A encefalomielite equina gera uma série de prejuízos para os criadores, não apenas com os gastos com tratamentos, mas principalmente com a perda dos animais e de seus potenciais genéticos. Por isso, é necessário prevenir que o animal desenvolva a doença, vacinando todo o plantel do haras e também os equinos de lida

Causa e sintomas

A encefalomielite é causada por um alphavirus, encontrado especialmente em aves silvestres, além de estar presente também nos animais infectados. O vírus é transmitido aos equinos por meio da picada de mosquitos e se instala no sistema nervoso do equino, desencadeando quadros encefálicos e medulares.

Apenas um equino infectado em uma tropa é fonte para a contaminação de outros animais e também de humanos, que igualmente podem ser vítimas fatais da doença. Os sintomas começam a aparecer de sete a dez dias após a picada. A principal característica da doença é o que chamamos de posição do ‘cão sentado’, na qual o cavalo senta sobre os membros posteriores em vez de ficar em pé sobre as quatro patas.

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A encefalomielite também causa problemas de coordenação motora (andar cambaleante) e alteração comportamental (tanto para agitação quanto para prostração). Alguns animais pressionam a cabeça contra paredes. Por isso, é preciso estar atento aos sinais

Prevenção

Para impedir que os equinos desenvolvam a doença, a vacinação é a melhor forma de prevenção. Há produtos no mercado que protege os animais contra a encefalomielite viral equina, o tétano e a influenza equina (tipos I e II). Após a primeira aplicação de 1mL intramuscular, deve-se repetir a dose após 28 dias e realizar novas vacinações anualmente, ou em casos de surtos nas regiões próximas aos equinos.

Por Baity LealMestre
em clínica e cirurgia veterinária, gerente da linha de produtos para equinos da Ceva Saúde Animal
Fonte: Texto Comunicação
Foto: wagwalking

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