No dia do esportista, Brasil comemora 100 anos em Olimpíadas

Cerimônia no Palácio do Planalto abriu calendário de eventos do centenário olímpico do Brasil

Em 2020 comemoramos 100 anos de participação do Brasil em Olimpíadas. A primeira foi realizada em 1920, quando o país enviou uma delegação de 21 atletas para disputar, na Antuérpia, Bélgica, a sétima edição dos Jogos.

Ao longo desse centenário são contabilizados 2683 atletas em 22 edições dos Jogos. Com a conquista de 129 medalhas, sobretudo, três delas são do Hipismo.

No dia 19 de fevereiro, pudemos celebrar, junto com os outros esportes, o ouro de Rodrigo Pessoa e Baloubet du Rouet, em Atenas 2004. E ainda os dois bronzes por equipes, em Sydney 2000 e Atlanta 1996.

Poetando, no Dia do Esportista houve o lançamento da Comemoração do Centenário Olímpico do Brasil. A solenidade aconteceu no Palácio do Planalto, ocasião em que foram apresentadas a moeda e o selo comemorativo do Centenário Olímpico.

A cerimônia contou com a presença do ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni; do presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Paulo Wanderley; e do presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Mizael Conrado; E ainda Jair Bolsonaro, presidente do Brasil.

Além disso, pudemos conhecer ainda o logotipo que vai ser usado no uniforme dos atletas nos próximos Jogos. As Olimpíadas 2020 acontecem em Tóquio no Japão, na região metropolitana, de 24 de julho a 9 de agosto.

Antes de tudo, essa foi a primeira de uma série de ações que ocorrerão antes, durante e depois de Tóquio. Em homenagem, principalmente, ao centenário. Mas também a todos os atletas e modalidades nas quais o Brasil já conquistou medalhas olímpicas.

Momentos

O presidente Jair Bolsonaro assinou dois decretos durante a solenidade. Um deles institui a comissão interministerial que será encarregada das ações referentes aos eventos ao longo de 2020. O outro oficializa a entrega da Cruz do Mérito Esportivo a 25 heróis do esporte brasileiro que marcaram os 100 anos de participação do Brasil nos Jogos.

Durante a solenidade desta quarta-feira (19), 13 desses 25 atletas e ex-atletas receberam a Cruz do Mérito Desportivo das mãos do presidente. Entre eles, os campeões olímpicos Arthur Zanetti (ginástica artística), Aurélio Miguel (judô), Guilherme Paraense (tiro esportivo – in memorian), Marcelo Ferreira (vela), Ricardo Santos (vôlei de praia), Robson Conceição (boxe), Rogério Sampaio (judô) e Torben Grael (vela).

Além disso, ainda os medalhistas olímpicos Janeth Arcain (basquete), Las Grael (vela), Natáia Falavigna (taekwondo) e Poliana Okimoto (maratonas aquáticas). A lenda da natação brasileira Maria Lenk, primeira mulher sul-americana a participar dos Jogos Olímpicos, em Los Angeles 1932, também recebeu a Cruz do Mérito Esportivo in memorian.

A família de Guilherme Paraense, em especial, representada no Palácio do Planalto pela filha do campeão olímpico, Oysis Paraense, e por sua neta, Valéria Paraense, viveu uma emoção dupla, Já que, além da condecoração, Guilherme estampa um selo comemorativo do centenário olímpico do Brasil, lançado durante a cerimônia.

Medalhas do Hipismo

O sonho da medalha olímpica finalmente se concretizou com a conquista do bronze por equipes nos Jogos de Barcelona, Espanha, em 1992. Time formado por Rodrigo Pessoa/Tom Boy, Álvaro Afonso de Miranda Neto, o Doda montando Arisco Aspen, André Johannpeter/Calei Joter e Felipe de Azevedo/Cassiana Joter.

O Brasil conquistou sua segunda medalha de bronze por equipe nos Jogos seguintes, em Sidney, Austrália (2000). E ela veio logo após um emocionante desempate com a França. O time brasileiro foi composto por Rodrigo Pessoa/Baloubet du Rouet, Luiz Felipe de Azevedo/Ralph, Álvaro Miranda Neto (Doda)/Aspen e André Johannpeter/Calei Joter.

Em 2004, nos Jogos de Atenas, Grécia, enfim o Brasil conquistou seu ouro tão sonhado na disputa individual. Depois da eliminação nos Jogos de Sidney, Rodrigo Pessoa e Baloubet du Rouet deram a volta por cima. Foram eles que conquistaram esse resultado histórico para o País: a primeira medalha olímpica individual no Hipismo.

No entanto, Rodrigo saiu de Atenas ostentando a prata. O Ouro veio um ano depois quando se comprovou o doping do cavalo Waterford Cristal, montaria de Cian O’Connor, da Irlanda. A entrega da medalha foi feita em cerimônia no Forte de Copacabana no Rio de Janeiro.

A equipe ficou em 10º lugar e foi composta por Rodrigo Pessoa/Baloubet du Rouet, Bernardo Alves/Canturo, Álvaro Affonso de Miranda Neto/Countdown 23 e Luciana Diniz/Mariachi.

Fonte: CBH | Assessoria de Comunicação do Ministério da Cidadania
Foto de chamada/crédito: Foto: Francisco Medeiros|Min. Cidadania

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