Tops brasileiros Eduardo Menezes e Luiz Francisco de Azevedo defendem o país nos Estados Unidos, e criação do Haras Rosa Mystica também marca presença
Até este domingo (28) acontece a terceira de seis semanas de competição em Mill Spring, Carolina do Norte, nos Estados Unidos. Trata-se de um Concurso Internacional 2* Tryon Summer Tour, no Tryon International Equestrian Center.
Acima de tudo, o Brasil está muito bem representado na competição por dois brasileiros, que estão com diversas montarias. Em primeiro lugar, por Eduardo Menezes, integrante do Time Brasil na Rio 2016 e medalha de ouro por equipes no Pan 2019.
Depois, por Luiz Francisco de Azevedo, que defendeu o Brasil no Mundial 2018 e é filho do medalhista olímpico Luiz Felipe de Azevedo. Antes de mais nada vale lembrar que os dois cavaleiros são radicados nos Estados Unidos.
Criação brasileira
Ao mesmo tempo a criação brasileira também entra em pista. Eduardo retorna às competições com Magnolia Mystic Rose, égua de 11 anos de criação do Haras Rosa Mystica.
Vale lembrar que o conjunto está entre os candidatos a uma vaga no Time Brasil de Salto nos Jogos Olímpicos de Tóquio, postergados para o ano que vem. Tanto que Magnolia Mystic Rose volta agora às competições para se preparar para o Internacional 3* em Tryon na semana que vem. Porém, em julho, ela deve embarcar para Europa visando disputar os Internacionais seletivos para Tóquio.
Ademais, Diego Muyshondt, cavaleiro que representa El Salvador, compete com Atomica Mystic Rose, de 9 anos. Enquanto Juan Bolanos, radicado nos Estados Unidos e que também defende El Salvador, apresenta Zilouet Mystic Rose, 6 anos, e My Lord Mystic Rose, 5 anos, comercializados nos Estados Unidos.
Cavalos BH: um mercado em ascensão
O Haras Rosa Mystica vem investindo forte em sua criação e presença no exterior. De acordo com o titular do criatório, Nilson Leite, a sua grande aposta é, sobretudo, na criação de cavalos “made in Brasil”.
“Eu não crio para pagar contas, ganho dinheiro com cavalos. Tento mostrar que o cavalo de Brasileiro de Hipismo é um ótimo negócio. Só que para isso a gente precisa levar o negócio com seriedade”.
E ainda acrescenta: “Ser criativo e promover ações de apoio ao esporte faz a diferença. Além do investimento no mercado internacional, patrocinamos, por exemplo, provas no interior do Estado de São Paulo para valorizar os locais onde nascem aficionados pelo esporte. Reembolsamos as inscrições de nossos produtos em campeonatos estaduais e brasileiros”, revela Nilson.
“O marketing da nossa criação precisa ser mais agressivo. Há cavaleiros brasileiros que não falam bem da gente lá fora. Se você não fala bem do seu produto como vender? Contamos com a facilidade da importação de sêmen, éguas, temos terras maravilhosas e custo de produção competitivo. O espaço para criação no Brasil é muito maior que na Europa, podemos produzir cavalos bons e rústicos. O cavalo BH dá uma liquidez maravilhosa e o preço chega em cifras absurdas porque há escassez. Quem investir e for assessorado por um bom profissional o investidor / criador seguramente vai ganhar dinheiro com cavalo”, garante Nilson.
Fonte: Brasil Hipismo
Legenda da foto em destaque: Eduardo Menezes com Magnolia Mystic Rose em GP5* nos EUA retorna às pistas
Crédito das fotos: Divulgação/Jacquie Porcaro
Veja mais notícias sobre o cavalo Brasileiro de Hipismo no portal Cavalus