Quando o humano precisa de veterinário mais que o cavalo

Karoline Rodrigues relata um momento recente que passou e que pode ser exemplo para muitos proprietários

Enfim, para os praticantes do cavalo de Rédeas, as competições voltaram! A última prova havia sido em março, com o Derby da ANCR, no último final de semana antes do lockdown.

Mesmo com os adiamentos, todo treinador de Rédeas que se preze não perdeu a esperança com o Potro do Futuro. E muito menos a ansiedade. Aliás, falando em ansiedade, quantos treinadores não sentiram um friozinho na barriga de poder empistar seus potros? E dali uns dias, quantos não ligaram para seus veterinários chamando para uma visitinha?

LEIA TAMBÉM

Para os praticantes do cavalo de Rédeas, as competições voltaram! Karoline Rodrigues relata um momento recente que passou! Confira!!!

Cuidado redobrado com seu cavalo

Quando o assunto é veterinário de alta performance, a discussão rende. Mas hoje queria falar sobre a insegurança. Sentimento que as pessoas – cavaleiro e/ou  proprietário – têm em si mesmas, quando na verdade o cavalo está bem. Neuras de gente, que não tem nada a ver com a saúde do cavalo. Tudo isso em virtude de minha própria experiência do final de semana.

O potro do Pedro teve problemas no início do ano. Por isso, passou por tratamento, mas seguiu rigorosamente o protocolo de recuperação. Felizmente, está totalmente zerado já há alguns meses. Ressalto aqui nosso ‘momento orgulho, porque fomos elogiados pelo veterinário por seguir à risca as recomendações. Com toda a certeza, algo que foi decisivo na sua recuperação completa.

Na prova, um treino mais forte (no mínimo mais intenso que em casa) acaba sendo inevitável. O calor me deixou muito apreensiva. No treino sob o sol forte na pista aberta, calor nas baias de lona onde os cavalos derretiam. E a gente sabe que com temperaturas mais altas, do próprio corpo do cavalo pelo esforço físico, somado com a do ambiente, o cavalo fica mais suscetível a lesões e outras complicações. Fiquei preocupada, de verdade.

Pois bem, não sosseguei até levar o cavalo para a estação de atendimento do Dr. Ricardo Prianti – veterinário que o acompanha desde o início do ano. Fizemos um exame clínico e uma sessão de crioterapia, mesmo o Pedro falando que estava tudo bem e que ele não precisava. Mas, né? Só para garantir.

Segundo o Pedro, a avaliação foi mais para mim do que para o cavalo, que estava ‘ÓTEMO’! Aproveito para agradecer ao Doutor que nos atendeu prontamente, e sua equipe. Juntos deram todo suporte para o cavalo e, por fim, para a pessoa neurótica que vos fala.

Para os praticantes do cavalo de Rédeas, as competições voltaram! Karoline Rodrigues relata um momento recente que passou! Confira!!!

Moral da história/ dicas/ conselhos de quem deu uma enloucada e já testemunhou outras loucuras sobre o assunto:

1 – Antes prevenir que remediar – clichê, mas verdade!

2 – Não enlouqueçam com os cuidados, pois tem coisas que são desnecessárias – prevenir é legal, evitar é melhor ainda, cuidar é importante, mas tem coisa que pode ser exagero e a gente nem percebe.

3 – Não deixem que a insegurança de vocês se transfira para o cavalo – acontece muito da pessoa acreditar que o cavalo têm algo quando na verdade o problema é de outra natureza.

4 – Agradeça seu veterinário, que atende o telefone quando você liga – confessem, é um alívio quando ele atende!

5 – Cuide do seu cavalo da melhor forma possível, no limite que as circunstâncias do local permitirem (tenho outro tópico sobre isso depois), bebam água e usem filtro solar. Porque se você passou calor em São Pedro, Araçatuba vem aí!

Por Karoline Rodrigues
Crédito das fotos: Divulgação/
Plusoneandahalf

Veja outras notícias no portal Cavalus

Deixe um comentário