“Me senti livre, independente e feliz”, diz a paratleta Veri Real após estrear pelo Feminino da ANTT

Pela primeira vez, a jovem correu pela categoria e entrou sozinha em pista, sem a ajuda do treinador, disputando lado a lado com as principais competidoras dos Três Tambores do país

Albert Einstein já diria: “Não existem sonhos impossíveis para aqueles que realmente acreditam que o poder realizador reside no interior de cada um”. Essa frase nunca fez tanto sentido quanto na vida da paratleta Veri Real. Afinal, mesmo tendo sido desacreditada por médicos que nunca andaria após sofrer uma paralisia cerebral ao nascer, ela deu a volta por cima e, não só conseguiu percorrer com os próprios pés os caminhos da sua vida, como também conseguiu consolidar uma carreira nos Três Tambores, que vai além da categoria Paratambor.

Durante o evento conceito da Associação Nacional dos Três Tambores (ANTT), o ANTT Barrel Show – que aconteceu de 09 a 12 de fevereiro no Haras Raphaela, em Tietê/SP -, Veri Real correu, pela primeira vez, pela Categoria Feminina, ao lado das principais competidoras da modalidade do país, se tornando, assim, uma Estrela ANTT. “Para a maioria das competidoras é mais do que normal estar numa categoria como essa, mas para mim foi um feito e tanto. Me senti livre, independente e feliz. Estar com uma camisa da ANTT tem um peso diferente, uma outra emoção e correr a categoria Feminina, então, foi demais”, celebra a jovem.

Sob a sela do seu baio e fiel companheiro equino, WRA Shady Packin, Veri Real entrou sozinha em pista, sem a presença habitual do seu treinador. “Eu me senti realizada, estar em pista sozinha me deu uma liberdade diferente. além de entrar sozinha em pista, fui sem meu treinador na prova e isso representou uma grande mudança pra mim. Mas nada afetou a minha concentração e confiança. Resolvi passar esse obstáculo também com muita garra, foi tudo diferente, mas graças a Deus e a Nossa Senhora de Aparecida, que estão sempre comigo, venci mais essa etapa”.

Com relação a passada em si, Veri conta que foi muito boa. “Consegui partir em linha reta na mão certa com o meu baio, isso é o mais difícil. Não foi nosso melhor tempo, mas fiz uma pista perfeita. Fiquei muito emocionada depois que corri. É uma nova conquista para a minha carreira e que venham muitas outras . Agradeço a presidência e a diretoria da ANTT, ao meu amigo locutor Daniel Neto e a todos os envolvidos”, finaliza a paratleta.

Por Natália de Oliveira/Cavalus Comunicação Equestre
Crédito das fotos: Divulgação
/Dani Venturini

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